Os bastidores da venda de Alisson, do Atlético-MG para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia

O Atlético-MG selou, nessa sexta-feira (7), a venda de Alisson ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no mercado da bola. O Galo vai receber € 12 milhões (R$ 75,27 milhões na cotação atual) fixos com a negociação, mas ainda mantém 15% dos direitos econômicos do atleta e pode faturar mais € 2 milhões (R$ 12,55 milhões) em variáveis, como soube a GOAL.

A proposta chegou à Cidade do Galo na última quinta-feira (6), quando representantes do Shakhtar Donetsk viajaram ao Brasil para se reunir com o CSO do Atlético-MG, Paulo Bracks. A conversa foi produtiva e contou com a participação do estafe do atleta.

Nas tratativas, ficou definido que Alisson abriria mão do percentual que detém dos direitos econômicos para que a negociação acontecesse. O jogador era detentor de 20%, enquanto o Galo detinha 80%.

As metas estabelecidas no contrato são consideradas alcançáveis nos bastidores da Cidade do Galo. A diretoria entende que o atleta terá condições de batê-las na chegada ao Shakhtar e confia na possibilidade de receber os € 2 milhões (R$ 12,55 milhões) de bônus da operação. Isso faria com que o negócio chegasse aos € 14 milhões (R$ 87,82 milhões).

Alisson havia recebido uma proposta do Leicester City, da Inglaterra, avaliada em € 13 milhões (R$ 81,54 milhões) em janeiro deste ano. A diretoria do Atlético-MG, no entanto, recusou a oferta, porque ficaria apenas com € 10,4 milhões (R$ 65,23 milhões) do negócio.