Bastidores: seleção brasileira monitora Neymar e crê que terá atacante nas Eliminatórias

Neymar não entrou em campo na eliminação do Santos, diante do Corinthians, pela semifinal do campeonato paulista. O atacante sentiu um desconforto e foi poupado pela comissão técnica do Peixe. A situação causou grande burburinho entre os torcedores, que sentiram falta do craque no jogo mais importante da temporada até aqui.

Apesar das dores na posterior da coxa esquerda, a expectativa é de que ele siga convocado e possa estar com a seleção brasileira nos jogos contra Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

A GOAL apurou que a comissão técnica da seleção brasileira monitora de perto a situação de Neymar. Antes do duelo contra o Corinthians, o atacante fez exames médicos que não apontaram lesão. Os exames foram encaminhados para o técnico Dorival Júnior e estão nas mãos do médico da Canarinho, Rodrigo Lasmar.

Ainda segundo apurou a GOAL, se fosse em outro momento, Neymar poderia forçar para estar em campo com o Santos, mas os médicos do clube e do próprio jogador avaliaram que não era o momento para isso, uma vez que o atacante vem de quase um ano e meio parado e poderia agravar o problema muscular. O jogador, vale ressaltar, vem de uma sequência de 7 partidas seguidas após longo período de inatividade.

Em entrevista ao programa “Domingo Esportivo”, da Santa Cecília TV, o presidente do Santos falou sobre a situação de Neymar e afirmou que o jogador não foi poupado pensando na seleção brasileira e sim porque não tinha condições de jogo.

“É um dos melhores do mundo e ele, de forma humilde, está com grupo e colaborando. Se ele tivesse a mínima condição estaria em campo. Ele teve treino, trabalho como todos. Houve uma preocupação da comissão técnica. Existem profissionais que acompanham o Neymar, que estão contratados pelo Santos, que acompanham a sua carreira. Tudo que está agregado para que ele tenha o melhor desempenho.

Por precaução, nós entendemos que hoje não deveríamos. Não é pensando em seleção brasileira, é porque ele não teria condições de estar. Não é porque a comissão técnica, os profissionais exageraram nos treinamentos ou ele foi muito além em cada um dos sete jogos. Não, é porque ele vem num processo de recuperação. Temos que entender isso. Houve uma fatalidade. Num jogo decisivo ele ficou de fora. Faz parte de um contexto. Pode ser que com ele bem o resultado poderia ser outro. Se tivéssemos a chance da semifinal ser decidida em dois jogos, a tendência é do finalista ser outro. São todas hipóteses. Temos que respeitar. O Corinthians teve a melhor campanha, é merecedor de ser finalista também”.