+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
José Boto, diretor de futebol do Flamengo, em sua apresentação 2024Raisa Simplicio/GOAL

Bastidores: Flamengo se movimenta para enterrar a crise e manter trabalho de José Boto

Article continues below

Article continues below

Article continues below

  • Flamengo trabalha para colocar panos quentes na crise
  • Diretor cogitou entregar o cargo
  • Clube quer virar o foco para o mercado da bola
  • Celtic v Raith Rovers - Scottish CupGetty Images Sport

    O QUE ACONTECEU

    A terça-feira (8) no Ninho do Urubu amanheceu movimentada. Após uma série de episódios que colocaram José Boto, diretor técnico, no olho do furacão, a diretoria do Flamengo colocou a mão na massa para resolver os problemas internamente, enquanto mantém o respaldo ao português. 

    Boto mostrou séria insatisfação após ver a contratação de Mikey Johnston, que estava acertada, ser vetada pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, o BAP. O atacante já tinha passagens para o Rio de Janeiro emitidas e era aguardado na cidade nesta terça-feira para fazer exames médicos e assinar contrato. 

  • Publicidade
  • Bap, Flamengo, 2024Marcelo Cortes/Flamengo

    O CONTEXTO

    Boto chegou a falar sobre a possibilidade de entregar o cargo, mas há quem acredite que foi apenas uma reação de quem estava de cabeça quente. O diretor, que tinha tudo acertado com o estafe de Mikey Johnston, ficou em maus lençóis com o estafe do jogador após a recuada do Flamengo. 

    O dirigente argumentou que teme que desta forma perca credibilidade no mercado na hora de negociar. 

    O entendimento da gestão, no entanto, é de que algumas coisas precisam ser ajustadas. BAP é o presidente, é quem assina e quem responderá em caso de problemas, sendo assim, tem poder de veto. 

    O próprio presidente, em entrevista ao tomar posse, deixou claro que não trabalharia com interferências, que a linha seria mais a de “vetar decisões do que tomar decisões”. 

  • Filipe Luís, técnico, e Jose Boto, diretor técnico do clube, em 2025Adriano Fontes/Flamengo

    O QUE VEM POR AÍ

    A possível saída de Victor Hugo para o Famalicão é outro ponto importante na equação. José Boto acordou com o time português a ida do meio-campista de graça, com o rubro-negro mantendo 50% dos direitos econômicos do jogador. 

    A negociação também foi alvo de críticas por parte da pessoas próximas a BAP e a situação foi momentaneamente paralisada. O Famalicão, que mandou o presidente do clube pessoalmente ao Brasil para negociar, entende que está tudo fechado e pressiona o Flamengo para enviar os documentos do atleta. 

    Resolvendo os problemas internos, o Flamengo quer voltar rapidamente aos processos do mercado da bola, já que a janela abre no dia 10 de julho e o time carioca entende que precisa de 3 a 4 reforços.