Quase sempre damas de honra e raramente a noiva, o Paris Saint-Germain há muito vive à sombra do Lyon no futebol feminino. Apenas uma vez eles superaram o OL para conquistar um título da liga francesa, um dos cinco troféus que o clube conquistou em seus 52 anos de história.
Os parisienses eliminaram o Lyon da principal competição europeia duas vezes, primeiro em 2015, a caminho de suas duas finais da UWCL, e novamente em 2021, embora tenham sido derrotados por pouco pelo Barça nas semifinais daquele ano.
Após serem eliminados nas quartas de final, pelo Wolfsburg, na última temporada, há algum sinal de que o PSG possa ser um verdadeiro concorrente na Liga dos Campeões este ano? Suas duas derrotas para o Lyon até aqui sugerem que há passos adicionais que a equipe precisa dar para ser uma ameaça real à elite - mas também há sinais positivos.
A saída de Diani justamente para o OL foi um golpe significativo, já que a estrela francesa está entre as melhores jogadoras do mundo. Por outro lado, houve várias novas chegadas, mas que significam que o PSG pode precisar de um pouco de tempo para se entrosar.
Tabitha Chawinga já parece uma contratação certeira. A ex-atacante da Inter é capaz de causar problemas para qualquer equipe com sua velocidade elétrica e instintos de artilheira, e o fato de Marie-Antoinette Katoto, a maior artilheira de todos os tempos do clube, estar de volta de uma lesão no ligamento cruzado anterior é uma ótima notícia também.
Um dos problemas do PSG no início da temporada tem sido aproveitar ao máximo seus momentos de domínio nos jogos. Eles podem carecer de mais pontualidade para converter suas chances, apesar de criarem muitas oportunidades, e isso pode custar uma vitória ou tornar a conquista mais difícil do que deveria ser.
Eles precisam corrigir isso se quiserem ter sucesso nesta UWCL. Além do mais, estão no 'Grupo da Morte' - ao lado de Bayern de Munique, Roma e Ajax.