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Barcelona é acusado de deixar de pagar R$ 62,3 milhões em impostos na compra de atacante brasileiro

  • Novo escândalo envolvendo transferência em 2018

    O Barcelona se encontra no centro de mais uma tempestade financeira, com relatos do El Periodico e da Mossos d'Esquadra (polícia catalã) alegando irregularidades no acordo de 2018 para contratar Malcom, atacante brasileiro que na época jogava no Bordeaux, por € 42 milhões. Investigadores afirmam que o Barça pagou € 10 milhões à Business Futbol España (BFE) por “serviços de intermediação” que ou nunca existiram ou foram significativamente supervalorizados.

    Os pagamentos, efetuados entre 2018 e 2020, foram supostamente usados para disfarçar obrigações fiscais, alterando o contrato de trabalho original entre o clube e o jogador. De acordo com a polícia, o ajuste reduziu a renda declarada e efetivamente contornou os pagamentos ao Tesouro devidos pela transferência.

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  • International Champions Cup 2017 - Real Madrid v FC BarcelonaGetty Images Sport

    Problemas crescentes para Bartomeu e ex-membros do conselho

    O escândalo é parte de uma investigação mais ampla sobre irregularidades financeiras durante a presidência de Josep Maria Bartomeu, com ex-executivos incluindo Oscar Grau, Jordi Mestre Masdeu e Francisco Schroder Quijano também envolvidos. Os promotores acreditam que o grupo geriu mal os fundos do clube e ocultou a verdadeira natureza de vários pagamentos do conselho.

    Em uma investigação relacionada, Bartomeu também foi acusado de supostas comissões de € 30 milhões ligadas às transferências de Neymar e Antoine Griezmann, alegações que decorrem de uma queixa apresentada pelo atual presidente, Joan Laporta. O relatório da polícia catalã sugere que tais práticas causaram danos no valor de milhões ao clube e seus acionistas.

  • A polícia descobre contratos alterados e faturas falsas

    Investigadores descobriram que o contrato originalmente assinado com Malcom incluía € 10 milhões em pagamentos distribuídos ao longo de três anos, posteriormente alterados para € 1,5 milhão diretamente e € 8,4 milhões direcionados através da BFE. Esta alteração, descrita como uma “modificação clara” pelos oficiais da polícia, efetivamente removeu a retenção do imposto de renda do jogador em cerca de 50%.

    Evidências adicionais apontaram para um segundo “acordo-quadro” entre o Barça e a BFE, com data anterior a 2019, mas na realidade assinado em 2020. De 12 faturas examinadas, nove foram consideradas não relacionadas a serviços reais, representando potencialmente faturação falsa no valor de € 740,000. A polícia sugere que foram desenhadas para completar os € 10 milhões devidos a intermediários durante o negócio de Malcom.

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    O que acontece a seguir para o Barcelona

    A investigação continua em curso, com os tribunais espanhóis ainda por determinar se serão apresentadas acusações formais contra o próprio clube ou apenas contra os indivíduos envolvidos. O conselho de Laporta teria realizado uma “regularização fiscal preventiva” para evitar sanções e distanciar o clube das práticas da gestão anterior.

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