Quando Clément Lenglet enfrentou a imprensa após a cruel eliminação do Atlético de Madrid para o Real Madrid na última edição da Champions League — nos pênaltis —, o francês admitiu que os companheiros que acabara de deixar no vestiário do Metropolitano ainda estavam em "estado de choque".
Apesar da forma dolorosa da queda nas oitavas de final, Lenglet adotou um tom desafiador. O Atleti havia sido a melhor equipe em campo, vencendo por 1 a 0 na noite e forçando a disputa de pênaltis, que acabou sendo decidida por conta da controversa regra do "toque duplo" — desde então modificada. Ele foi rápido em destacar que o time de Diego Simeone ainda tinha a partida de volta da semifinal da Copa do Rei contra o Barcelona pela frente.
"Fizemos uma grande atuação do início ao fim", disse o francês à Movistar Plus. "Acredito que merecíamos a vitória — como equipe, como clube, pelos torcedores e por todo o apoio que nos deram, que foi fundamental. Vamos lidar com o golpe na moral nos próximos dias. Ainda temos muito trabalho pela frente, temos competições importantes em disputa; a temporada não acaba hoje."
Mas, de certa forma, acabou sim. O Atlético jamais conseguiu se recuperar totalmente da eliminação cruel na Champions. E, na verdade, ainda não se recuperou.
Um clube que mais uma vez investiu pesado na janela de transferências iniciou a nova temporada de LaLiga de forma lenta, o que já começa a levantar questionamentos sobre se o Atlético está realmente tirando proveito do investimento feito em um elenco caro — e no técnico mais bem pago do mundo.
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