Astros do Chelsea, Thiago Silva e a seleção ideal do Mundial de Clubes 2025

Ainda não se sabe se o PSG conseguirá segurar Donnarumma para a próxima temporada, mas, sinceramente, seria loucura deixá-lo sair.

O goleiro italiano pode não ser brilhante com os pés, mas foi peça-chave na conquista da Champions e brilhou nos EUA, sendo o arqueiro com mais jogos sem sofrer gols no Mundial: foram cinco partidas com a meta intacta.

Um dos jogadores mais completos da atualidade. Hakimi é um verdadeiro prazer de assistir jogar. Além de ótimo defensor, o marroquino contribui muito no ataque.

Ele foi fundamental para o PSG ao longo do torneio, recuperando bolas e sendo eficiente com ela nos pés. Participou diretamente de quatro gols da equipe no Mundial.

Renato Gaúcho afirmou que Thiago Silva ainda tem nível para disputar a Copa do Mundo de 2026, e, pelo que mostrou no Mundial, é difícil discordar.

Aos 40 anos (faz 41 em setembro), o ex-jogador de Chelsea, PSG e Milan foi brilhante na surpreendente campanha do Flu até a semifinal. Thiago é uma lenda do futebol.

Agora está claro por que o Chelsea fez tanto esforço para manter Levi Colwill. O jovem de 22 anos vem se firmando como um zagueiro de alto nível.

Versátil, com capacidade de atuar também na lateral, o inglês cresceu ao longo do torneio e teve atuação impecável na final, neutralizando o poderoso ataque do PSG e ainda lançando Palmer para o segundo gol com um passe primoroso.

Durante muito tempo, Cucurella foi visto como mais uma contratação equivocada do Chelsea. Hoje, é um dos mais confiáveis do elenco e um dos melhores laterais esquerdos do mundo.

No Mundial, foi uma parede na defesa. Jogou todos os minutos em seis das sete partidas do Chelsea e teve atuações sólidas, inclusive diante de Desire Doue na final. Vale lembrar que salvou um "quase gol" do PSG quando o jogo ainda estava empatado no primeiro tempo.

Caicedo chegou a ser dúvida para a final por questões físicas, mas foi liberado para jogar em Nova Jersey, e isso fez toda a diferença.

Sem o volante equatoriano, o Chelsea dificilmente teria conseguido desestabilizar o padrão de jogo do PSG com tanta eficácia. Impecável na recuperação e no controle da posse de bola, Caicedo foi essencial na campanha e merecidamente levou a Bola de Bronze do torneio.

Demorou um pouco (e a constante instabilidade no Chelsea também não ajudou), mas Enzo Fernández finalmente tem jogado como um reforço multimilionário que sempre esperamos ver.

O argentino foi um dos principais motores do time na surpreendente conquista. Terminou o Mundial com mais assistências do que qualquer outro jogador (três) e ainda marcou um gol. Assim como Cucurella e Caicedo, também se destacou na arte de tirar os rivais do sério.

Destaque do Fluminense da meia para frente ao longo do Mundial de Clubes, Arias foi um dos principais jogadores do torneio e merece figurar na linha ofensiva da seleção.

O colombiano contribuiu com um gol e uma assistência que ajudaram a levar o Flu o mais longe possível entre as equipes fora da Europa. Não à toa, surgiram especulações de que Arias está a caminho do Wolverhampton, da Inglaterra, por 20 milhões de euros (R$ 129 milhões), segundo o jornalista italiano Fabrizio Romano.

Se Palmer merecia ou não a Bola de Ouro do Mundial é discutível, já que houve jogadores mais constantes. Mas o inglês apareceu quando mais importava: participou diretamente de cinco gols a partir do mata-mata.

Na final, atuando aberto pela direita para das espaço às ultrapassagens de Malo Gusto, foi simplesmente brilhante. Marcou dois golaços e ainda serviu João Pedro no terceiro, deixando para trás estrelas como Dembélé e companhia em pleno palco decisivo.

A ausência de Mbappé na fase de grupos, por conta de uma gastroenterite, parecia um enorme problema para o Real Madrid. Mas Xabi Alonso encontrou a solução em casa.

Cria da base, Gonzalo García brilhou no Mundial, marcando quatro gols em seis jogos. Foi o artilheiro da competição e chegou a ser comparado com Raul. Ajudou o Real a avançar longe e mostrou por que é tratado como joia no clube merengue.

A contratação de Pedro Neto parecia estranha num elenco já cheio de pontas, além de ter Estêvão a caminho para 2025/26. Além disso, o histórico de lesões gerava desconfiança.

Mas o português ganhou espaço no time titular de Maresca no fim da temporada e arrebentou no Mundial: três gols nos três primeiros jogos. Com isso, o Chelsea agora se sente à vontade para liberar Madueke ao Arsenal.