As eliminações da seleção brasileira feminina na Copa do Mundo

O primeiro Mundial disputado na história, teve como sede a China e contava com 12 equipes distribuídas em três grupos. O Brasil naquele ano estava no grupo B com Estados Unidos, Suécia e Japão.

E acabou sendo eliminada na própria fase, após vencer o Japão por 1 a 0, mas perder para os Estados Unidos (campeã naquele ano) por 5 a 0 e a Suécia de 2 a 0. Na classificação geral, acabou em nona.

A segunda edição foi realizada na Suécia, apesar de originalmente ter sido a Bulgária a eleita como sede. A estrutura do torneio se mantinha a mesma do ano anterior, e o Brasil dessa vez estava no grupo A, novamente com Japão e Suécia, tendo a Alemanha como rival direta.

Mas o desempenho final não foi diferente: mais uma queda na fase de grupos, com vitória em cima da Suécia e derrota para Japão e Alemanha. A Noruega se consagraria campeã daquele ano, e o Brasil repetindo o nono lugar geral.

A Copa do Mundo de 1999 foi a primeira a acrescentar 16 equipes e quatro grupos, disputada nos Estados Unidos tendo as americanas como campeãs e faturando o segundo título na história. O Brasil surpreendeu e classificou para as oitavas após vencer o México e a Itália, empatando na última rodada com a Alemanha.

Pelo regulamento da época, a próxima fase era as quartas de final, e as meninas superaram a Nigéria por 4 a 3, enfrentando os Estados Unidos na semi e perdendo por 2 a 0. Na disputa do terceiro lugar, o Brasil bateu as atuais campeãs Noruega nos pênaltis.

Novamente nos Estados Unidos, o Brasil se classificou no grupo B após vencer a Coreia do Sul e a Noruega, empatando com a França na terceira partida. Ainda com 16 equipes, o Brasil parou na fase seguinte, nas quartas de final, após a derrota contra a Suécia por 2 a 1.

A melhor atuação da história da seleção e uma geração considerada de ouro, o Brasil se classificou invicto após vencer a anfitriã China, Dinamarca e Nova Zelândia. No caminho até a final, superaram a Austrália nas quartas, os Estados Unidos na semi, até alcançar a sonhada final contra a Alemanha.

Mas o “caneco” não veio. As alemãs, que também faziam uma excelente campanha e estavam invictas, foram melhores e venceram a partida por 2 a 0, deixando o Brasil com o vice-campeonato.

Na Alemanha, o Brasil que estava no grupo D com Austrália, Noruega e Guiné Equatorial, conseguiu a classificação de maneira tranquila, com três jogos e três vitórias. Mas novamente encontraram os Estados Unidos nas quartas e foram eliminadas nos pênaltis por 5 a 3.

A Copa sediada no Canadá em 2015 foi a segunda a reformular o formato e incluiu 24 equipes. O Brasil venceu a Coreia do Sul, Costa Rica e a Espanha, se classificando pela terceira vez consecutiva de forma invicta.

Porém, a frustrante eliminação para a Austrália nas oitavas de final por 1 a 0 adiou o sonho do primeiro título.

Mais uma vez o regulamento tinha sido redesenhado e agora as melhores terceiras colocadas também se classificavam para as oitavas de final. Regra essa que ajudou a seleção brasileira após vencer a Jamaica e empatar com Itália e Austrália.

Na fase seguinte, o Brasil acabou sendo eliminado para a França que vinha com uma das melhores campanhas do torneio.

Foi a terceira vez na história que a seleção não conseguiu superar a primeira fase e alcançar o mata-mata. Dessa vez, a vitória para a Jamaica, derrota para a França e o empate com a Jamaica não foram suficientes para manter o sonho vivo, e o Brasil se despediu de maneira precoce e frustrante da Copa do Mundo de 2023.