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Daniel Alves Brasil Brazil seleção brasileiraLucas Figueiredo/CBF

As convocações mais polêmicas do Brasil em Copas do Mundo

Dizem que seleção brasileira não é um tema que gera ardente paixão nos fãs de futebol, mas toda vez que uma convocação é feita e um jogo é disputado, as reações mostram exatamente o contrário. Quando inserimos a camisa canarinho no contexto de Copa do Mundo, então, aí nem se fala.

Quando Tite anunciou sua lista de convocados para o Mundial de 2022, no Qatar, um nome em especial virou o centro das atenções: Daniel Alves. O veterano lateral-direito, que atualmente defende o Pumas, do México, mas vem treinando com o time B do Barcelona após sofrer uma lesão, foi o nome mais controverso de uma convocação que não chegou a ser marcada por grandes surpresas.

Esta não foi a primeira, e tampouco a última, convocação a ter gerado algum tipo de burburinho por parte de imprensa e torcedores. A lista é longa e foi aumentando especialmente nas últimas décadas. Relembre, abaixo, as convocações mais polêmicas do Brasil em Copas do Mundo.

  • Veludo FluminenseReprodução

    Copa do Mundo 1954

    As inclusões de Veludo, goleiro reserva do Fluminense, e de Cabeça, que também era banco do Corinthians, foram as mais contestadas naquele Mundial.

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  • Nilton Santos seleção brasileira Brasil Copa do MundoGetty Images

    Copa do Mundo 1962

    Situação levemente parecida à de Daniel Alves, embora com suas claras diferenças, a história de Nilton Santos em 1962 pode inspirar confiança em um desfecho positivo agora em 2022.

    O grande ídolo do Botafogo tinha 37 anos na época, idade considerada muito avançada para justificar a sua presença no Mundial realizado no Chile, mas o defensor foi primordial para a segunda conquista do Brasil em Copas do Mundo.

  • Dario Dadá Maravilha seleção brasileira BrasilDivulgação/CBF

    Copa do Mundo 1970

    Antes de o Brasil conquistar o tricampeonato em terras mexicanas, a inclusão de Dario, o Dadá Maravilha, foi a que mais gerou polêmica. Nome preferido do General Emílio Garrastazu Médici, que ocupava a cadeira presidencial durante a ditadura militar, ele não era lembrado pelo então técnico João Saldanha. Saldanha acabou sendo demitido e o goleador do Atlético-MG foi levado àquela Copa por Zagallo.

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  • Chicão seleção brasileira Brasil 1978Reprodução

    Copa do Mundo 1978

    A grande polêmica na lista feita pelo técnico Cláudio Coutinho, em 1978, foi a escolha do volante Chicão, do Palmeiras, no lugar do craque Paulo Roberto Falcão, do Internacional.

  • Josimar seleção brasileira Brasil 1986Getty Images

    Copa do Mundo 1986

    Voltando no tempo, as listas de 1994 e 1990 não trouxeram muitas surpresas, mas a inclusão do lateral-direito Josimar ganhou as manchetes em 1986 pelas circunstâncias: o jogador do Botafogo foi o escolhido por Telê Santana para substituir Leandro, que havia sido cortado. No final das contas, Josimar acabou sendo um dos grandes destaques do Brasil naquele Mundial – marcando, inclusive, um gol antológico contra a Irlanda do Norte.

  • Ronaldo Bebeto Copa do Mundo 1998 World CupGetty Images

    Copa do Mundo 1998

    As maiores polêmicas na lista feita por Zagallo, visando o Mundial da França, foram as presenças de César Sampaio, que estava no futebol japonês e nem esperava ser lembrado, e do atacante Bebeto, então um veterano em ação pelo Botafogo. Ambos foram titulares e tiveram bons momentos no certame.

  • Rivaldo Ronaldo seleção brasileira Brasil Copa do Mundo 2002 World CupGetty Images

    Copa do Mundo 2002

    Um dos casos mais curiosos, uma vez que a polêmica foi pela convocação de dois dos melhores jogadores de todos os tempos. Ronaldo e Rivaldo vinham de lesão e foram apostas de Luiz Felipe Scolari para o campeonato que seria disputado na Ásia. Os nomes foram muito contestados, mas no final das contas ambos foram os grandes destaques do time que seria campeão do mundo.

  • Cris Parreira treino Brasil seleção brasileira 2006Getty Images

    Copa do Mundo 2006

    Apesar do bom momento que vivia pelo Lyon, da França, o zagueiro Cris foi um dos nomes mais contestados na lista de convocados feita por Parreira para o Mundial da Alemanha.

  • Grafite 2010 Copa do Mundo World CupGetty Images

    Copa do Mundo 2010

    O atacante Grafite, então no Wolfsburg, foi a maior polêmica na lista de selecionados feita por Dunga em 2010. O jogador, então com 31 anos, foi a escolha no lugar de Adriano. Anos depois, o próprio Grafite, que hoje trabalha como comentarista no Grupo Globo, disse que se fosse o treinador teria escolhido o “Imperador”.

    “Eu acredito que a minha convocação tenha sido coerente pelo que o Dunga pensa. Só que se eu fosse o técnico, com as convicções que tenho teria levado o Adriano. Ele tinha mais bagagem e história pela seleção brasileira", disse mais recentemente ao Canal Desimpedidos.

  • Henrique Brasil seleção brasileira treino 2014Getty Images

    Copa do Mundo 2014

    Para o Mundial realizado no Brasil, a grande surpresa na lista de Luiz Felipe Scolari foi a presença do zagueiro Henrique. O jogador, que então estava no Napoli, ficou com o espaço que muitos acreditavam que seria de Miranda. A explicação dada por Felipão foi a seguinte: “é um jogador que eu confio, gosto do futebol dele. Tivemos uma série de detalhes sendo observado, foi a última indicação para a quarta zaga”.

    Henrique teve poucos minutos naquela Copa do Mundo, saindo do banco de reservas no final do jogo contra a Colômbia, pelas quartas de final do torneio.

  • Taison Fred Brasil seleção brasileira treino Copa do Mundo 2018Lucas Figueiredo/CBF

    Copa do Mundo 2018

    Na convocação feita por Tite em 2018, os nomes que mais geraram desconfiança e polêmica foram os de Taison e Fred. Ambos eram jogadores do Shakhtar Donetsk à época e não foram utilizados durante o Mundial realizado na Rússia.

  • Daniel Alves Brasil peru Eliminatórias 2022 09 09 2021Getty Images

    Copa do Mundo 2022

    Embora a presença de Gabriel Martinelli, jovem destaque do Arsenal, tenha surpreendido alguns, a grande polêmica na convocação para o Mundial do Qatar é Daniel Alves. O lateral-direito tem um histórico acima de qualquer desconfiança, mas aos 39 anos as dúvidas existem não apenas pela idade, mas sim por como está sua forma atual.

    Voltando de uma lesão, o baiano não encontrou vida fácil no futebol mexicano, onde mais perdeu do que ganhou em 12 jogos representando o Pumas. Apesar de ter dado algumas assistências (três no total), o saldo geral não foi animador. A expectativa é que sua experiência e conhecimento do jogo façam a diferença em um torneio de tiro curto, como é o caso da Copa do Mundo.

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