As campanhas do São Paulo na Copa Sul-Americana

Antes, vale começarmos pelo torneio que deu origem à Copa Sul-Americana como conhecemos hoje. Em 1994, o São Paulo disputou a Copa Conmebol e levantou um título que passou a ser visto com muito carinho por seus torcedores.

Isso porque a taça foi levantada por uma equipe de reservas, que passou a ser conhecida como “Expressinho”. Muricy Ramalho ainda era auxiliar de Telê Santana, mas comandou o São Paulo rumo ao título. Um ainda jovem Rogério Ceni era o goleiro naquele time alternativo que venceu o Peñarol na finalíssima.

Em sua primeira participação na Copa Sul-Americana desde que o torneio da Conmebol foi reformulado, o Tricolor alcançou a semifinal e foi eliminado pelo River Plate na disputa de pênaltis.

Ao longo da campanha o São Paulo passou por Grêmio, Vasco e Fluminense na fase preliminar; nas quartas de final, superou o The Strongest.

Em 2004, o São Paulo superou o São Caetano na primeira fase preliminar – que na época contava apenas com equipes de um mesmo país. No duelo seguinte, ainda na fase preliminar mas com um clima de oitavas de final, já que o vencedor avançaria para as quartas, o Tricolor acabou sendo eliminado pelo Santos.

No duelo de ida, Elano garantiu a vitória aos alvinegros; na volta, o São Paulo chegou a abrir o placar com o zagueiro Rodrigo... mas Preto Casagrande empatou na reta final da partida e o São Paulo acabou sendo eliminado.

Em 2005, o São Paulo teve vida curta na Sul-Americana: caiu para o Internacional logo na fase preliminar com derrota por 3 a 2 no agregado. Aquele mesmo time havia sido, meses antes, campeão da Libertadores e seria, meses depois, campeão mundial.

Depois de passar por Figueirense, o ponto alto da campanha são paulina foi eliminar o poderoso Boca Juniors nas oitavas de final. Os gols de Borges, na derrota por 2 a 1 na ida, e de Aloísio no triunfo por 1 a 0 na volta fizeram a diferença para o São Paulo naquela ocasião.

Entretanto, o time treinado por Muricy Ramalho, que levantaria o título Brasileiro naquele ano, acabou caindo nas quartas. O algoz, na ocasião, foi o Millonarios, da Colômbia, que venceu com um placar agregado de 3 a 0.

Em um 2008 que também seria marcado por título brasileiro, a eliminação para o Athletico-PR logo na primeira fase não chegou a representar um grande trauma para a torcida são-paulina.

Depois de passar pelo Ceará nos jogos de ida e volta, o São Paulo foi eliminado pelo Libertad, do Paraguai, logo na fase seguinte.

O caminho do último título continental conquistado pelo São Paulo começou contra o Bahia, depois passou por LDU de Loja antes de o Tricolor eliminar dois gigantes do Chile: a Universidad de Chile caiu nas quartas, enquanto a Católica foi eliminada na semifinal.

A grande decisão foi contra o Tigres e terminou sem gols na ida. No duelo de volta, a vitória por 2 a 0 foi construída no primeiro tempo mas por causa de problemas nos vestiários, o time argentino se recusou a voltar para a segunda etapa e o encontro terminou assim. O destaque também foi a cena de Rogério Ceni e Lucas Moura, juntos, levantando o troféu.

Antes de ser surpreendido pela Ponte Preta nas semifinais, com o time de Campinas eliminando o gigante do Morumbi, o São Paulo havia passado por Universidad Católica do Chile e Atlético Nacional (Colômbia).

Mais uma vez, o São Paulo ficou no penúltimo passo. A campanha são-paulina começou contra o Criciúma, teve vitórias sobre o Huachipato (Chile) e um difícil encontro frente ao Emelec.

Nas semis, contudo, o Atlético Nacional, da Colômbia, levou a melhor na disputa de pênaltis.

Em 2017, a participação são-paulina foi breve na Sul-Americana: o Tricolor estreou contra o Defensa y Justicia e foi eliminado pelos argentinos.

Em 2018, o Tricolor estreou eliminando o Rosário Central mas, logo depois, caiu para o também argentino Colón.

Com formato repaginado em meio a uma fase de grupos preliminar, o São Paulo treinado por Rogério Ceni se classificou em um grupo que contava com os seguintes times: Everton (Chile), Ayacucho (Peru) e Jorge Wilstermann (Bolívia).

Nas oitavas, eliminou a Universidad Católica, do Chile, de forma contundente.

Já nas quartas de final, o São Paulo sofreu, mas eliminou o Ceará no Castelão, após uma emocionante disputa de pênaltis.

O time de Rogério Ceni passou sufoco na semifinal, decidindo uma vaga na decisão contra o Atlético-GO. No duelo de ida, vitória dos goianos por 3 a 1 no Serra Dourada. Na volta, vitória do São Paulo por 2 a 0 e classificação nos pênaltis.

Na finalíssima contra o Independiente del Valle, do Equador, não deu para o Tricolor. Os brasileiros foram superados por 2x0, e ainda tiveram duas expulsões, de Diego Costa e Jonathan Calleri. O vice rendeu ao São Paulo 26 milhões de reais.

O São Paulo iniciou sua campanha na Copa Sul-Americana ainda sob o comando de Rogério Ceni, mas seguiu com Dorival Júnior sua participação na competição. A equipe se classificou em primeiro lugar do Grupo D, com 16 pontos, contra Tigre-ARG, Tolima-COL e Puerto Cabello-VEN.

Depois disso, já no mata-mata, o Tricolor bateu o San Lorenzo, pelo placar agregado de 2 a 1, nas oitavas de final, carimbando vaga para a próxima fase. Nas quartas, porém, foi eliminado nas penalidades para a LDU.