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Arda Turan, Rochemback e as piores contratações da história do Barcelona
Rustu Recber - Barcelona1Rustu Recber
Terceiro colocado com a Turquia em 2002, o goleiro Recber chegou ao Barcelona um ano mais tarde, sem custos, no que parecia ser uma grande jogada do clube blaugraná no mercado. Quando chegou a hora da estreia, Rustu ficou de fora do time por... não saber falar direito o espanhol.
O fato parece ter marcado o jogador que, quando teve a chance de agarrar a titularidade, viu o técnico Frank Rijkaard apostar em um garoto da base, um certo Victor Valdés. Aí, nem as reclamações públicas adiantaram, e o jogador disputou apenas um punhado de jogos antes de voltar ao futebol turco.
Getty2Emmanuel Amunike
Membro da Nigéria que disputou a Copa do Mundo em 94, Amunike foi logo levado ao Camp Nou para assinar um contrato de quatro anos. Com poucos jogos e uma lesão séria sofrida e 1997, ele acabou sendo liberado para o Albacete em 2000.
Quem gostou dessa foi a torcida do rival Real Madrid: "Luis Enrique, seu pai é o Amunike" cantavam os fãs merengues contra o ex-atacante, um ícone dos catalães na época...
AFP3Douglas
Essa ninguém entende até hoje - e talvez nunca ninguém entenda o que a diretoria do Barcelona tinha na cabeça. Se os catalães se perguntavam, em 2014, quem era o lateral que chegava do São Paulo por € 4 milhões, o torcedor brasileiro já sabia muito bem qual era a resposta.
Foram apenas oito jogos disputados pelo ala desde então, com direito a brincadeiras de toda sorte após uma estreia desastrosa em La Liga contra o Málaga.
Getty4Christophe Dugarry
O Barça fechou um pacote com o Milan em 1997 com as chegadas do atacante Dugarry e do defensor Michael Reizinger. Mas, enquanto o holandês viria a jogar mais de 200 partidas pelo clube, o francês esteve em campo em míseros sete compromissos.
Sem convencer, se viu logo na 'lista negra' do técnico Louis van Gaal, que não teve o menor problema em mandá-lo ao Olympique de Marselha já no ano seguinte. Ah sim: durante sua temporada no Camp Nou, Dugarry não balançou as redes nenhuma vez.
Getty Images5Philippe Christanval
Com o jovem Philippe Christanval, reforço vindo do Monaco por € 6,5 milhões, o Barcelona esperava iniciar o novo milênio com um time renovado por novos talentos, capazes de diminuir a hegemonia do rival do Real Madrid naqueles anos.
Não foi o que aconteceu, na prática: em dois anos no clube, o francês não conseguiu marcar uma presença significativa no time principal e voltou a seu país de origem para defender o Marselha. Sem nunca despontar, o defensor pendurou as chuteiras em 2009, com apenas 31 anos de idade.
Getty Images6Vitor Baía
Considerado o maior goleiro da história do Porto, Baía não conseguiu replicar o sucesso ao atravessar a Península Ibérica, e não deve sentir falta do período que compreendeu os anos de 1996 e 1998, quando defendeu o Barça.
Apesar da confiança do técnico Bobby Robson, o português caiu no esquecimento com a chegada de Louis van Gaal - e uma série de atuação duvidosas, diga-se de passagem.
Henrique - Barcelona7Henrique
No Brasil, Henrique sempre justificou as críticas positivas sobre seu futebol com muita segurança, mas nem isso ajuda a entender o que o Barça pretendeu com sua contratação em 2008 junto ao Palmeiras. Mais do que isso: como o clube o segurou por quatro anos, enquanto o emprestava para equipes do futebol europeu - e até para o próprio Verdão.
Trazido por € 8 milhões e sem nenhum jogo pelo clube blaugraná, a intenção do invesimento é, no mínimo, questionável.
Getty Images8Fábio Rochemback
O Barça atravessava um período de renovação em 2001 e apostou suas fichas no gaúcho Fábio Rochemback, do Inter, para suceder o veterano Pep Guardiola, que estava trocando a Catalunha pelo Brescia, da Itália. Um substituto à altura, certo?
Errado. Com um estilo de jogo agressivo, e tecnicamente muito inferior ao do catalão, Rochemback nunca chegou a justificar os € 9 milhões investidos pelo Barça, logo sendo emprestado em sucessão até ser negociado em definitivo com o Middlesbrough, quatro anos mais tarde.
GETTY IMAGES9Geovanni
A história do Barça foi marcada por excepcionais atacantes vindos do Brasil, como Romário, Ronaldo, Neymar...
Mas a aposta na receita nem sempre compensou, como no caso do ex-Cruzeiro Geovanni: contratado por € 18 milhões em 2001, o jogador disputou 50 partidas pelo clube mas acabou emprestado para o Benfica - onde permaneceu após um desligamento nada traumático dos catalães.
Webola10Emmanuel Petit
Sucesso no Arsenal ao lado do compatriota Patrick Vieira, Petit chegou ao Barça em 2000 ao valor de € 14 milhões e... adivinhe? Nunca conseguiu repetir o bom futebol.
Mais tarde, o volante francês admitiu em sua autobiografia que a mudança foi o maior arrependimento de sua carreira. Também pudera: segundo o ex-jogador, nem o técnico do Barcelona à época, Llorenc Serra Ferrer, sabia direito em qual posição usá-lo em campo.
Um ano para Petit esquecer, de fato.
Getty11Keirrison
Quando o Barcelona investiu € 14 milhões para tirar Keirrison do Palmeiras, em 2009, achava que estava apostando numa das grandes promessas do futebol brasileiro - o que de fato o atacante era.
O problema é que o jogador nunca atendeu as expectativas, e foi emprestado praticamente todo o período em que esteve vinculado ao Barcelona - onde sequer disputou um jogo oficial.
Getty Images12Alex Hleb
O bielorrusso Hleb chegou em 2008 ao Barcelona ao custo de € 17 milhões, mas, como outro reforço vindo do Arsenal, também pouco acrescentou quando entrou em campo pelo time do Camp Nou.
Sem nenhum gol marcado em 36 partidas, o meia passou mais tempo sendo emprestado pelos catalães - andou por Stuttgart, Birmingham e Wolfsburg - do que efetivamente tentando aportar algo a um dos times mais dominantes dos últimos anos.
Getty Images13Alexandre Song
Em 2012, o Barcelona buscava um nome capaz de atuar tanto na zaga quanto como volante. E foi parar em Alex Song, então no Arsenal, após se assustar com a pedida de € 40 milhões por Javi Martínez (hoje no Bayern).
No entanto, a contribuição medíocre do camaronês não se ajustou nem à defesa, tampouco ao meio de campo do tiki taka catalão, que sofria em cada atuação do jogador vindo do futebol inglês.
Depois de duas temporadas, Song deixou a Espanha para se juntar ao West Ham, sem deixar saudades.
Getty Images14Dmytro Chygrynskiy
Guardiola se empenhou na contratação do zagueiro ucraniano após vê-lo com boa atuação na Supercopa Europeia diante de sua equipe, em 2009. Porém, o custo elevado de € 25 milhões e os seguidos erros defensivos minaram a passagem do jogador no Barcelona.
Foram apenas 14 jogos e uma única temporada na Catalunha, já que ele acabou voltando ao Shakhtar Donetsk por 10 milhões a menos que a negociação inicial. Uma pechincha!
Getty Images15Arda Turan
O meia turco chegou ao Camp Nou em 2015 ao custo de € 34 milhões, mas precisou esperar seis meses para estrear devido à punição imposta pela FIFA ao Barça. Hoje, dá pra dizer que a espera valeu muito pouco.
Com 55 jogos pelo clube, cada um ao custo atualizado de um milhão de euros (entre transferência e salários), Arda foi recebido com grande expectativa pela torcida - que, agora, deve estar contando as horas para vê-lo tentar a sorte em outro lugar
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