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Antony(C)Getty Images

Antony ironiza pressão que sofre nos gramados da Europa e lembra primeiros passos na Favela do Inferninho: "Joguei contra traficantes"

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  • Brasileiro cresceu na Favela do Inferninho, em São Paulo
  • Usa experiência a seu favor na Europa
  • Vai reerguendo sua carreira na Espanha, no Real Betis
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  • O QUE ACONTECEU?

    O brasileiro cresceu na infame Favela do Inferinho, na Grande São Paulo. Em entrevista recente, o atacante do Real Betis comentou sobre as lições de vida da infância e como isso o ajuda atualmente a dar a volta por cima na carreira.

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  • Antony Real Betis 2024-25Getty

    O CONTEXTO

    Antony nunca foi de aceitar uma derrota e tem demonstrado exatamente isso neste momento de sua carreira, quando tenta se reencontrar durante o empréstimo ao clube da La Liga. Antes descartado no Manchester United, que o comprou por £85 milhões em 2022, o jogador de 25 anos vem jogando bem e chamando a atenção de gigantes europeus na Espanha.

  • O QUE ANTONY DISSE

    Em entrevista ao DAZN, Antony falou: "Quando me perguntam sobre pressão, eu digo ‘que pressão?’. Enfrentei pressão na favela quando não tinha chuteira para jogar. Joguei contra traficantes e tudo mais. Isso era pressão de verdade".

    "Quando saía de manhã para ir à escola, muitas vezes nem comia. Então, quando passo por momentos difíceis, sempre penso nos desafios que superei no passado", concluiu.

  • Aston Villa FC v Manchester United FC - Premier LeagueGetty Images Sport

    VOCÊ SABIA?

    Em outra entrevista, o brasileiro falou ao The Players’ Tribune sobre sua infância: "Numa manhã, enquanto caminhava para a escola, quando tinha talvez 8 ou 9 anos, me deparei com um homem caído no beco. Ele não se mexia. Quando cheguei mais perto, percebi que estava morto".

    Continuou: "Na favela, você meio que se acostuma com essas coisas. Não havia outro caminho, e eu precisava chegar à escola. Então, simplesmente fechei os olhos e pulei sobre o corpo. Não estou dizendo isso para parecer durão. Era apenas a minha realidade. Na verdade, sempre digo que fui muito sortudo na infância, porque, apesar de todas as nossas dificuldades, recebi um presente do céu".

    "A bola me salvou. Meu amor desde que eu era bebê. No Inferninho, não ligávamos para brinquedos no Natal. Qualquer bola era perfeita para nós. Eu não abaixava a cabeça para ninguém. Dava elástico nos traficantes. Chapéu nos motoristas de ônibus. Caneta nos ladrões. Eu não queria nem saber. Com a bola no pé, não tinha medo de nada", encerrou.

  • O QUE VEM POR AÍ?

    Antony já registra quatro gols e quatro assistências nestas 11 primeiras partidas pelo Real Betis. O clube já indicou que vai tentar estender seu contrato de empréstimo, mas rumores dão conta de que outros clubes, como o Bayern de Munique, também têm interesse no brasileiro.

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