Não é preciso ter conhecido Antero Greco, jornalista falecido nesta quinta-feira, aos 69 anos, para ter um sentimento quase que íntimo em relação a ele. Quem, mesmo de longe, acompanha esportes o tinha quase como um amigo depois de anos e anos madrugada adentro apresentando o SportCenter, da ESPN Brasil, ao lado de Paulo Soares.
No telejornal mais sério e protocolar da ESPN mundial, de forma leve e sem desrespeitar ninguém, conseguiam rir. Ou melhor: em algumas ocasiões, não conseguiam não rir. E compartilhavam esta sensação em um delicioso efeito dominó.
A quebra de protocolo, natural e nada forçada, caiu no gosto popular exatamente por isso: era como se eles fossem os garotos legais sentados ali na meiuca da sala de aula, ao mesmo tempo competentes e 'zoeiros', que sabem quando é hora de ficar sério mas se permitem o sorriso leve ou a piadinha boba e engraçada.