Após 18 anos de protestos, controvérsias, desilusão e divisão, parece que o mandato da família Glazer no Manchester United está finalmente chegando ao fim. Ou, pelo menos, é isso que a maioria dos torcedores do United ainda espera em meio a uma exaustiva saga de aquisição que parece se arrastar até o início da campanha de 2023-24.
O United não tinha dívidas até que os Glazers investiram apenas 270 milhões de libras (R$ 1,6 bilhão na atual cotação) de seu próprio dinheiro no negócio de 790 milhões de libras (R$ 4,8 bilhões na atual cotação) que os tornou novos proprietários em 2005, e o restante foi emprestado ao clube. Desde então, os Glazers têm sido acusados de usar os Red Devils para financiar seu império de negócios nos Estados Unidos.
Eles também não tentaram construir nenhuma ponte com os torcedores do United, raramente se preocupando em comparecer aos jogos ou promover os planos de expansão do Old Trafford. Joel Glazer tem supervisionado o lado comercial do United no conforto de seu escritório em Washington, o que serve como prova adicional de seu status de proprietários ausentes.
No entanto, ninguém jamais poderia acusar os Glazers de não investirem no time principal. O United gastou cerca de 2 bilhões de libras (R$ 12 bilhões) em novos jogadores desde sua chegada, incluindo um gasto recorde do clube de 210 milhões de libras (R$ 1,2 bilhão) na janela de transferências do verão de 2022. Além disso, o United conquistou 13 troféus importantes sob o comando da família americana, incluindo cinco títulos da Premier League e a Liga dos Campeões.
Mas a conquista de troféus tem se mostrado difícil para os Red Devils desde a saída de Sir Alex Ferguson do cargo de técnico em 2013, com a maioria das contratações de maior destaque do clube provando ser uma grande decepção. O dinheiro nem sempre garante o sucesso, como a GOAL mostra no nosso ranking definitivo das maiores contratações fracassadas do United na era Glazer.

















