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Tite Brasil treino amistoso 15 10 18Pedro Martins / MoWA Press

Uma Seleção Brasileira de "mãos vazias" em Portugal

Uma visita ilustre que chegou de "mãos vazias" a casa do bom e velho coirmão. É assim que a Seleção Brasileira pode ser vista em Portugal, palco do amistoso de sábado contra o Panamá, no Estádio do Dragão.

A maior decepção, sem dúvida, foi a ausência do lesionado Neymar, algo que, vale destacar, estava previsto há meses. Vinicius Junior, então, surgiu como o substituto ideal para garantir o "algo a mais", dentro e fora de campo. Infelizmente, também se machucou, dando lugar a David Neres.

Poucas horas antes do primeiro treino em solo português, Tite ainda teve a oportunidade de lançar um "elemento surpresa" e, possivelmente, atrair o interesse do público. Nada disso. Ao ser informado do corte de Dani Alves, com um problema no joelho esquerdo, optou pelo óbvio: chamou Fagner. Poderia, neste caso isolado, ter convocado um (jovem) jogador de outra posição, visto que Éder Militão e Fabinho, já presentes no grupo, podem cumprir a função de reserva de Danilo.

Sem uma referência técnica ou midiática, Tite comandou nesta segunda-ferai á tarde uma longa atividade com bola que contou com menos de um terço do grupo principal - boa parte dos jogadores, entre eles Gabriel Jesus e Roberto Firmino, fez apenas um trabalho físico. Com alguns golaços no treinamento em campo reduzido, Philippe Coutinho, certamente o nome mais forte do elenco atual, acabou por dividir os holofotes com a imprensa portuguesa, que marcou presença em grande número.

Os profissionas locais, verdade seja dita, estavam ali sobretudo para acompanhar de perto o estreante Alex Telles, um dos grandes destaques do Porto na temporada. Prova disso foi a coletiva de imprensa do estreante lateral-esquerdo, tido internamente como a quarta opção no setor (atrás de Marcelo, Filipe Luís e Alex Sandro). Nenhuma pergunta feita por um português teve a Seleção Brasileira como tema principal.

Adversários de segunda linha (Panamá e, depois, República Tcheca). Personagens secundários. Bons, mas secundários. Não causa a mínima surpresa e estranheza os dois últimos amistosos antes da Copa América, que será disputada entre junho e julho, terem um apelo tão pequeno.

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