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Tite Brazil Belgium World Cup 06072018Buda Mendes/Getty

Tite mudou esquema da Seleção três vezes contra a Arábia Saudita, mas surtiu pouco efeito

Header Tauan Ambrosio

A vitória por 2 a 0 da Seleção Brasileira sobre a Arábia Saudita, em amistoso realizado em Riyad nesta sexta-feira (12), não inspirou. Pela diferença técnica entre as duas equipes, dava para imaginar um futebol mais vistoso da equipe de Tite.

O resultado por 1 a 0, com gol inicial de Gabriel Jesus, perdurou até os minutos finais, quando Alex Sandro ampliou em momento de vantagem numérica após a expulsão do goleiro Mohammed Al Owais.

Não foi uma vitória animadora, mas demonstrou a vontade do treinador brasileiro em buscar alternativas táticas para o seu time. Com um total de quatro alterações, Tite mudou o sistema da Seleção três vezes. Confira abaixo o que representou cada uma destas mudanças.

LUCAS MOURA NO LUGAR DE FRED

GFX  1a mudança Tite Arábia SauditaNa primeira alteração, Brasil mudou para o 4-2-3-1 no segundo tempo

O Brasil, que entrou com a sua alternância de 4-3-3 para 4-1-4-1, passou para o 4-2-3-1 na primeira alteração de Tite. Destaque no Tottenham, Lucas Moura ocupou a ponta esquerda, o que fez Coutinho se redirecionar à faixa centro-esquerda do meio-campo e deu maiores responsabilidades defensivas a Renato Augusto. Assim como vem acontecendo no PSG, Neymar passou a atuar centralizado de vez.

WALACE - CASEMIRO

GFX  2a mudança Tite Arábia Saudita

A segunda alteração foi um famoso ‘seis por meia dúzia’, embora Walace tenha arriscado mais subidas no campo de ataque. No geral, não mudou a estrutura do 4-2-3-1 estabelecido após a primeira alteração.

ARTHUR – COUTINHO | RICHARLISON - JESUS

GFX  3a mudança Tite Arábia Saudita

Aos 72 minutos, Tite voltou a mudar a estrutura tática. Como Arthur não tem a mesma veia ofensiva de Coutinho, esteve mais recuado na mesma faixa em que seu companheiro de Barcelona vinha atuando. Desta forma, a Seleção voltou a mostrar uma trinca de meio-campistas à frente de sua defesa. Richarlison entrou no lugar de Gabriel Jesus e ocupou a ponta-esquerda, em um 4-3-1-2 sem uma grande referência na área.

Veredicto final: alternar o modelo de jogo é essencialmente o que melhor pode-se tirar de amistosos, especialmente contra equipes mais frágeis. Mas contra a Arábia Saudita, as mudanças não surtiram o efeito prático desejado – embora tenha feito um gol nos minutos finais, o volume de jogo ofensivo da Seleção minguou em relação ao visto no primeiro tempo. Encontrar novamente um equilíbrio nas laterais e criar melhores chances no ataque estão na lista de ‘deveres de casa’ para o duelo do próximo dia 16, contra a Argentina.

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