Os brasileiros Taison e Dentinho foram alvos de racismo na Ucrânia. Durante o clássico entre Shakhtar Donetsk e Dinamo de Kiev, Taison se enfureceu com a atitude criminosa da torcida visitante e chutou a bola em direção à aglomeração do Dinamo de Kiev. Ele foi expulso por isso, mas em seu Instagram afirmou que não vai se calar diante dessa grave violação dos direitos humanos e recebeu apoio de companheiros.
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"Jamais irei me calar diante de um ato tão desumano e desprezível! Minhas lágrimas foram de indignação, de repúdio e de impotência, impotência por não poder fazer nada naquele momento! Mas somos ensinados desde muito cedo a sermos fortes e a lutar! Lutar pelos nossos direitos e por igualdade! O meu papel é lutar, bater no peito, erguer a cabeça e seguir lutando sempre!", escreveu o atleta em sua rede social.




Tanto Taison quanto Dentinho, que estão no Shakhtar desde 2013, saíram chorando de campo por causa dos insultos. Os casos de racismo têm se tornado públicos e aparecido com mais constância na mídia. Recentemente, Balotelli, Mings, Sterling e tantos outros têm "colocado a boca no trombone" para denunciar essas atitudes que configuram crime contra a humanidade.
Por isso, Taison escreveu que não é necessário não ser racista, mas é necessário tomar uma posição pública contra isso.
"Em uma sociedade racista, não basta não ser racista, precisamos ser antirracistas! O futebol precisa de mais respeito, o mundo precisa de mais respeito! Obrigada a todos pelas mensagens de apoio! Seguimos a luta...", finalizou o jogador de 31 anos.
Nos comentários ele recebeu apoio de vários companheiros de futebol. Bernard, ex-Shakhtar, que hoje atua no Everton, afirmou que "iInfelizmente aí é um país muito atrasado quando se diz a esse respeito". Douglas Costa também comentou e ressaltou o "orgulho de ser negro". Fernandinho, Neymar, Miranda, Tinga, Gabriel Jesus e vários outros também direcionaram mensagens de apoio ao colega brasileiro.
