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Seleção brasileira feminina, em um amistoso, 2022Lucas Figueiredo/CBF

Seleção feminina vence a primeira em 2022. O que vem agora?

Ela finalmente chegou! No quinto jogo realizado no ano, a seleção conquistou a sua primeira vitória em 2022, por 3 a 1 sobre a Hungria. O Brasil de Pia Sundhage, em 34 jogos, tem 19 vitórias, 11 empates e 4 derrotas.

Ainda teremos mais dois confrontos antes da Copa América, e enquanto eles não chegam, não adianta colocar o carro à frente dos bois. A treinadora ainda terá mais uma convocação para fazer os últimos testes em jogos importantes - um deles, já confirmado oficialmente, será contra a Suécia, segundo melhor time segundo o ranking da Fifa. O segundo, segundo informações de Cintia Barlem, do GE, deve ser contra a Dinamarca, que também figura entre as 15 primeiras seleções no ranking.

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Pia sempre fala muito sobre buscar respostas nos jogos da seleção, e nestes não foi diferente. Em uma convocação sem Marta e Rafaelle e com uma equipe extremamente jovem no segundo jogo, a seleção mostrou que tem peças de sobra. Existe competitividade em cada posição. Existem cada vez mais jogadoras qualificadas para serem convocadas, e cada vez mais jovens.

A Hungria foi um adversário infinitamente menos desafiador que a Espanha, mas o Brasil conseguiu encontrar diversas maneiras de criar jogadas. Foi um 3 a 1 em que a seleção conseguiu se organizar dentro de campo, se movimentar com e sem a bola (nos poucos momentos em que perdeu a posse) e, apesar de algumas falhas, apresentar um jogo interessante de se ver. Isso com peças novas sendo titulares pela primeira vez, mudanças desde o último jogo e um desfalque ainda no primeiro tempo, após a lesão de Angelina.

Não tem como não lembrar da aposentadoria de Formiga da seleção em 2016. Na época, Vadão pediu que ela voltasse à equipe um ano depois porque não encontrava jogadoras com a mesma característica da ex-camisa 8. Ontem, contra a Hungria, deu para ouvir o orgulho de Formiga falando sobre Angelina na transmissão da Globo (e a preocupação quando a jogadora teve que ser substituída).

Pia Sundhage, pela seleção brasileira, 2022Pia Sundhage

Agora, com um trabalho mais organizado em categorias de base para os clubes e muitos compromissos para as seleções sub-17 e sub-20, é cada vez mais difícil decidir quem convocar. As jogadoras que chegam são preparadas há mais tempo para que quando enfrentem uma Espanha, por exemplo, consigam anular a melhor jogadora do mundo sem sentir tanto o peso da partida.

Perguntada na coletiva sobre o tempo de preparação, a treinadora falou que o trabalho dela é definir as prioridades que precisam ser trabalhadas a cada dia. Em amistosos, o importante não é o resultado, e sim o desenvolvimento do trabalho. Treinar uma seleção é difícil, já que as jogadoras são emprestadas por um intervalo de poucos dias e depois precisam voltar. Então é importante que, a cada encontro, elas demonstrem estar um pouco melhores do que no anterior. E isso é fundamental para que, a partir desta primeira vitória, venham muitas outras.

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