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Tite em coletiva de imprensaPedro Martins / MoWA Press

Seleção consegue se isolar de Neymar. Pelo menos até estrear na Copa América

Uma semana e uma goleada depois, a seleção de Tite conseguiu se isolar de Neymar. Se até a última quinta-feira (6), dia em que foi cortado, o camisa 10 era o assunto principal na preparação para a Copa América, agora Neymar é algo “distante” da seleção. Isso, pelo menos, até a equipe estrear contra a Bolívia, às 21h30 desta sexta-feira, no Morumbi.

Na véspera de seu primeiro jogo na Copa América, a seleção vê Neymar como um assunto paralelo, não mais como fio condutor de seus dias. A goleada por 7 a 0 sobre Honduras no último domingo contribuiu para esse respiro. Enquanto Tite e Casemiro davam entrevista coletiva nesta quinta-feira no palco da estreia, Neymar prestava depoimento na delegacia a menos de 10 km do estádio. E pouco se falou dele.

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Tite foi perguntado diretamente sobre o camisa 10 duas vezes. O jogador ainda foi tema de mais dois questionamentos, de forma indireta. O técnico não tratou Neymar como assunto proibido, mas também não se alongou sobre ele. Revelou uma conversa entre eles na última quarta-feira e mostrou estar acompanhando a recuperação da lesão no tornozelo que o tirou da Copa América.

Dentro do elenco para a Copa América, Tite diz que Neymar não é tema recorrente em suas conversas com os jogadores. “[Sobre] o Neymar se fala mais aqui [com a imprensa] do que lá dentro. O trabalho lá é todo voltado para nossa preparação.”

Mas o distanciamento está mais para trégua do que para assunto superado. E o desempenho contra a Bolívia na estreia da Copa América será decisivo nessa balança. Apresentação convincente diante da exigente torcida paulista deve aumentar o respiro sobre Neymar. Tropeço e má atuação tendem a significar o oposto: a sombra de Neymar com mais força sobre a seleção brasileira.

Neymar Tite Brasil Qatar Catar 06 06 2019Pedro Martins / MoWA Press

Enquanto isso, Tite controlou o ambiente pré-estreia com facilidade. E vê até lado “positivo” na perda do camisa 10. “Não gostaria nunca de não ter Neymar, nunca queria passar por essa situação. Mas também sei o quanto é importante essas oportunidades surgirem. A gente tem que estar preparado”, avisou o treinador, citando seu início no Grêmio, quando dirigir a seleção brasileira era um sonho ou, no máximo, um objetivo distante.

Tite e Casemiro, os entrevistados desta quinta-feira, admitem que o Brasil segue como favorito mesmo sem Neymar. A ausência do camisa 10 deverá mais sentida a cada eventual dificuldade da seleção nesta Copa América. O primeiro passo será nesta sexta-feira, no Morumbi.

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