
A etapa qualificatória para a fase de grupos da Champions League 2018-19 chegou ao fim nesta quarta-feira (29). No final das contas, após 91 jogos os seis times que seguem vivos no torneio são: Benfica (Portugal), AEK (Grécia), Young Boys (Suíça), Estrela Vermelha (Sérvia), PSV e Ajax (Holanda).
Quatro deles já foram campeões, mas inegavelmente não estão num momento que os credita ao título europeu. O Benfica foi campeão pela última vez em 1963, e sua última decisão aconteceu em 1990; o PSV levantou a taça em 1988, enquanto o Estrela Vermelha surpreendeu o mundo em 1991. O Ajax foi Tetra na temporada 1994-95.
O título é algo improvável, mas e se fosse possível ver estes eternos gigantes voltarem a ser premiados por uma campanha europeia? É um exercício difícil, mas com estatísticas da Opta Sports podemos ao menos imaginar isso com a ajuda dos números.
Nesta fase ‘pré-Champions League’, o domínio dos holandeses ficou evidente. Pois se o Ajax teve o melhor ataque, com 13 gols marcados, o PSV foi a equipe com a melhor média de tentos por partida: 3 por jogo!
Defensivamente, o Estrela Vermelha foi a equipe que mais vezes deixou o campo sem buscar a bola no fundo das redes, embora tenha encontrado dificuldades para avançar contra o Red Bull Salzburg. De qualquer forma, os campeões de 1991 terminam a fase pré-Champions também com o artilheiro: o africano Ben Nabouhane, que em 8 jogos fez 6 gols.
Getty ImagesFrenkie De Jong, nova joia do Ajax, acertou 94% de seus 438 passes (Foto: Getty Images)
Mas se fosse para escolher o melhor time desta fase qualificatória, uma espécie de campeão moral, seria o Ajax treinado por Erik ten Hag. Porque além de ter o melhor ataque, conta com a segunda defesa menos vazada (sofreu 4 gols) e ainda vê sete jogadores seus no Top-10 dentre os que mais participam na troca de passes. O jovem Frenkie De Jong, cobiçado pelo Barcelona, foi que mais distribuiu a bola. Foram 438 passes, com média de acerto em 94%.
Getty ImagesO Ajax campeão europeu de 1995 (Foto: Getty Images)
Imaginar um novo título do Ajax é tarefa lúdica. Mas ao menos no caminho que os levou de volta à fase de grupos, após três anos, os holandeses demonstraram, com equilíbrio entre defesa/ataque e excelente qualidade no passe, atributos que alçaram o clube à posição de gigante europeu na década de 70 e primeira metade dos anos 90.
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