Tiago Volpi foi grande nome da classificação do São Paulo sobre o Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista deste último domingo (7), e o goleiro afirma que o que mudou na equipe Tricolor foi, principalmente, a postura dos jogadores.
“Aconteceram coisas internas dentro do clube que serviu para nos unirmos mais como grupo. A gente sabia que não estávamos desempenhando o nosso melhor papel e aqui estava incomodando muita gente. Existiam pessoas que estavam sendo crucificadas naquele momento, como o próprio [André] Jardine, mas muito se devia ao que a gente estava fazendo, porque hoje no futebol quando as coisas não dão certo o primeiro a arcar com as consequências é o treinador, e a gente como jogador também tinha que assumir nossa responsabilidade”, disse em entrevista ao programa "Seleção" do SporTV .
“Chegou um determinado tempo, que foi logo depois do jogo contra o Palmeiras, em que tivemos uma conversa entre nós (jogadores) e todos foram muito francos, todo mundo falou o que pensava um para o outro; ou a gente tinha uma melhora de atitude ou as coisas não iam melhorar. Estava o Mancini, o Cuca já contratado e poderia vir [Pep] Guardiola, [José] Mourinho, se algumas coisas não partissem de nossa atitude não ia melhorar nunca. Acho que aquele momento foi crucial para nossa retomada”, acrescentou.
O São Paulo se classificou nos pênaltis em pleno Allianz Parque, e Volpi foi o destaque da vitória após ter defendido a cobrança de Ricardo Goulart e de Zé Rafael, colocando o time em uma final do Paulistão após 16 anos.
“É um caminhão que sai das costas. A gente precisava de um momento assim. Hoje ainda é dia de viver isso e a partir de amanhã já focamos na final. Não vai valer de nada essa classificação se a gente não chegar no título”, disse.
Nesta segunda-feira, Santos e Corinthians se encontram no Pacaembu para definir quem será o finalista do Paulistão contra o Tricolor.
O duelo está marcado para às 20h (de Brasília). No confronto de ida, o Timão venceu por 2 a 1 na Arena.