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São Paulo paga parte dos atrasados aos jogadores; veja os valores da dívida do clube

Presidente do São Paulo, Julio Casares disse, em entrevista exclusiva para a Goal, que o clube está pagando os direitos de imagem atrasados dos jogadores de fevereiro e março.

De acordo com o dirigente, inclusive, o São Paulo enviou nesta quinta-feira (08) aos atletas o pedido de emissão de notas referentes a esses meses.

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Segundo Casares, a dívida herdada pelo corte salarial feito a partir de março de 2020, no início da pandemia, terá um acerto à parte com parcelamento. Na ocasião, o clube cortou 50% dos pagamentos dos atletas e prometeu iniciar esse ressarcimento a partir de março de 2021.

"Ao somar o que foi acordado ano passado, quase dobramos a folha. Vamos criar duas modalidades: o presente, com direitos de imagem e CLT, e o passado, com tudo parcelado, devido a pandemia. Estamos trabalhando da seguinte forma: estamos estabilizando o presente, e essa parte do passado estabeleceremos um cronograma criado a quatro mãos e através do diálogo", disse Casares.

"Nós estamos colocando em dia os atrasados do ano passado. O São Paulo sempre honrou e vai honrar com os pagamentos, mas nós queremos um pouco de fôlego financeiro para poder honrar com os compromissos. Estamos pagando fevereiro e vamos pagar março. Aquele atrasado vamos dialogar. Vamos vir com uma ideia e tentar desenvolver esses atrasados. Teoricamente, eu teria duas folhas de pagamento. É humanamente impossível fazer o pagamento desse atrasado em uma folha maior. Assim, vamos estabelecer um cronograma para que seja possível o pagamento dessas dívidas", disse.  

Julio CasaresRubens Chiri/São Paulo FC(Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

O presidente disse que as dívidas com credores prioritários somam cerca de R$ 70 milhões. São os casos de, por exemplo, Athletico, Tigres, Dínamo de Kiev, Orlando City e do técnico José Roberto Guimarães, do vôlei, entre outras pendências de acordos judiciais.

Apesar disso, o dirigente afirmou que o São Paulo não corre riscos de sofrer uma punição da Fifa e ficar impedido de registrar jogadores, como aconteceu com o Santos.

No geral, Casares sinalizou que a dívida global do São Paulo hoje é de cerca de R$ 600 milhões e mirou uma redução de 20% a 30% até o fim da gestão, em dezembro de 2023.

O dirigente também disse que, entre as contratações (foram seis jogadores) e saídas de jogadores, a folha salarial do São Paulo diminuiu entre 4% e 5% neste momento.

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