O São Paulo calcula reduzir prejuízo em R$ 27 milhões após o acordo de rescisão contratual feito com Daniel Alves. É esse o número que o Tricolor entende que teria de pagar, caso o atleta cumprisse o seu vínculo até dezembro de 2022.
Clube e jogador entraram em consenso por uma rescisão amigável de aproximadamente R$ 25 milhões em cinco anos (60 meses) e início de pagamento em 2022. Ou seja, as parcelas custarão cerca de R$ 400 mil por mês. Esses valores sofrerão correção monetária a partir de 2023.
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Nesse contexto, o São Paulo entende que "trocou" pagar parte do contrato de 2022 de Daniel Alves por um parcelamento com prazo maior e sem risco de uma briga judicial.
Isso porque o clube avaliou que, se não houvesse uma rescisão amigável, Daniel Alves provavelmente conseguiria a liberação na Justiça por causa da dívida pendente que é reconhecida, o que geraria condições de pagamentos piores entre prazos e juros, pois nesse cenário o São Paulo seria cobrado pela rescisão contratual.
O São Paulo entendia que a dívida a ser paga a Daniel Alves oscilava entre R$ 16 milhões e R$ 18 milhões, valores pendentes para trás. Entretanto, fontes ligadas ao clube alegam que o valor aumentou por causa de "outras modalidades e compromissos" apresentadas no contrato firmado com o jogador. A atual gestão ainda vê o vínculo assinado em agosto de 2019 como maléfico para o clube.
Nesta sexta-feira, Daniel Alves se despediu do São Paulo nas redes sociais. O jogador tem seu nome avaliado no Flamengo. O estafe do atleta sinaliza ter propostas de quatro clubes do Brasil e dois do exterior, sem confirmar os nomes. O prazo de inscrições no Brasileirão termina na próxima sexta-feira (24). Ele pode defender outros times, pois não fez sete jogos na competição.


