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Santos e Palmeiras fecham ciclo de alta rivalidade iniciado com salvação e eternizado em finais

Santos e Palmeiras fecham a partir das 17h (de Brasília) deste sábado não só uma campanha pelo título da Copa Libertadores iniciada ainda em março, mas um ciclo de rivalidade que começou com salvação do rebaixamento e teve seu ápice nas finais disputadas entre os clubes.

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Cerca de um mês antes de a era Crefisa ser iniciada no Palestra Itália, o Peixe teve a chance de, com uma derrota, selar o rebaixamento do rival para a Série B no Brasileiro de 2014. O cenário envolvia o Vitória, adversário do Santos em campo e do Palmeiras na tabela de classificação.

Enquanto o Verdão empatava por 1 a 1 com o Athletico, no segundo jogo da história do Allianz Parque, o Peixe acabou contribuindo com um gol no fim e transformou o empate, já o bastante para salvar os palmeirenses, em uma vitória alvinegra. Evitou o descenso, facilitou a construção do elenco alviverde e ajudou na relação do torcedor palmeirense com o novo estádio.

A rivalidade atingiu altíssimos níveis em 2015, com o Peixe vencendo na final do Paulista e o Palmeiras, de maneira improvável pela avaliação de quem acompanhava ambos na época, conseguiu uma épica Copa do Brasil sobre o, possivelmente, melhor time do Santos pós-Neymar.

Eternizada na troca de provocações e insultos, simbolizada no pênalti de Fernando Prass e uma ferida aberta na pele santista, aquela final reverberou em algumas outras ocasiões desde então.

Cada time eliminou o outro em uma semifinal de Paulista no períod e, no Brasileiro, o Peixe foi vice palmeirense em 2016. No ano seguinte, ganhou um jogo também improvável no Allianz Parque, tirando pontos importantes de um Verdão que tentava alcançar o arquirrival Corinthians.

Agora em 2021, em um daqueles roteiros que se vê várias vezes durante a história (o Derby dos anos 90, o Fla-Flu dos anos 80...), ambos se encontram no torneio mais importante do continente para "fechar" o ciclo iniciado seis anos atrás.

Para o Palmeiras, seria a consagração diante de um rival que lhe roubou o protagonismo histórico do melhor Verdão da história, com as duas Academias ficando "escondidas" sob o brilho de Pelé - como qualquer outro time do mundo.

Para o Santos, seria a redenção após derrotas dolorosas e uma geração inteira que terminou no quase e parecia não entender que aquilo não era o bastante para Alvinegro da Vila Belmiro.
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