A Prefeitura do Rio de Janeiro vem debatendo desde o início da semana a volta das torcidas nos estádios de futebol da cidade. Na última terça-feira (8), a FERJ se reuniu com o prefeito e colocou na mesa vários assuntos. O principal deles: a não obrigatoriedade. O clube que tiver o mando e não quiser abrir as portas ao público não será obrigado a fazê-lo.
A prefeitura quer abrir os portões dos estádios já a partir de outubro e Crivella tem em Cláudio Castro, governador em exercício desde o afastamento de Wilson Witzel, um grande apoio. Nesta sexta (11), o prefeito anunciou a volta dos cinemas e teatros com 50% da capacidade e falou sobre a volta da torcida nos jogos.
Fluminense FC
(Foto: Lucas Merçon / Fluminense / Divulgação)
"Nossa esperança é que as pessoas indo para os estádios no domingo não vão para a praia. Estamos tentando combinar, até antecipar os horários dos jogos um pouco. No estádio tem espaçamento e todos de máscara direitinho".
A CBF, no entanto, ainda é bem cautelosa quanto ao assunto. Em entrevista para a Agência Estado, o presidente da entidade, Rogério Cabloco, quer o retorno da torcida só quando for possível para todos.
"O ideal, para preservar o equilíbrio esportivo, é que isso (a volta da torcida) aconteça em todo o país de maneira uniforme. Essa questão será enfrentada assim que as condições de saúde e segurança estiverem contempladas, o que esperamos que aconteça o mais breve possível".
CONFIRA ALGUNS MEDIDAS QUE ESTÃO SENDO DEBATIDAS
- Torcida única, sem a presença da torcida visitante
- Ocupação de até 30% da capacidade do estádio
- Sem venda de ingressos no local
- Abertura dos portões com pelo menos 4 horas de antecedência
