A UEFA está investigando se Júnior Moraes está elegível para jogar pela Ucrânia depois de Portugal e Luxemburgo se queixarem sobre a situação do brasileiro naturilizado ucraniano nas Eliminatórias para a Eurocopa 2020.
O jogador vive bom momento pelo Shakhtar Donetsk, com 21 gols e 11 assistências em 31 partidas entre 2018 e 2019. Por isso, foi chamado pela primeira vez para defender a seleção ucraniana nos jogos contra Portugal e Luxemburgo.
Os dois oponentes, no entanto, foram à UEFA para se queixar da situação do jogador. Baseados no regulamento da Fifa, que diz que um jogador deve ter "vivido continuamente por pelo menos cinco anos após atingir a idade de 18 anos" no país em questão.
O atacante chegou à Ucrânia em fevereiro de 2011 para defender o Metalurh Donetsk. No entanto, em julho foi para o CSKA Sofia, da Bulgária, por empréstimo. Ele retornou à Ucrânia em julho de 2012 e foi adquirido pelo Dínamo de Kiev. Porém, em fevereiro de 2017, foi emprestado ao Tianjin Tianhai, da China, voltando ao país em junho de 2017. Ele defende o Shakhtar desde julho de 2018.
A UEFA confirmou que Luxemburgo e Portugal homologaram um protesto ao Controle de Ética e Disciplina da entidade. Júnior Moraes é o terceiro brasileiro a representar a Ucrânia depois de Edmar e Marlos, que é seu colega de time no Shakhtar Donetsk.
