Neymar foi um dos destaques do Brasil na Copa do Mundo de 2022. Quando esteve em campo, buscou o jogo, criou jogadas e protagonizou um lindo gol sobre a Croácia, na prorrogação das quartas de final. No entanto, o Brasil levou o empate e foi eliminado nas cobranças de pênaltis. Rodrygo e Marquinhos desperdiçaram suas cobranças. O camisa 10 da equipe nacional não bateu.
A ausência de Neymar nas penalidades máximas causou certo espanto: por que, afinal de contas, o craque do time não bateu um pênalti? A resposta é simples, apesar de não agradar por causa do resultado final obtido: foi uma opção estratégica.
Quando a prorrogação terminou, após o 1 a 1, ficou definido que Rodrygo abriria as cobranças e que Neymar seria o responsável pela quinta penalidade, a que costuma ser a definitiva da série na disputa por pênaltis. No entanto, Livakovic defendeu a cobrança de Rodrygo e a seleção brasileira já começou a disputa de pênaltis atrás da Croácia. Como a vitória croata foi definida após Marquinhos acertar a trave, na quarta cobrança do Brasil, Neymar sequer chegou a ter a oportunidade de ir para a marca da cal, embora a ordem pudesse ser alterada a qualquer momento.
A estratégia de colocar o melhor jogador do time para bater o quinto pênalti é comum, e explicada pelo fato de que a eventual última cobrança é cercada de tensão. Normalmente, o melhor jogador do time costuma bater ou o primeiro pênalti ou o último.
