O zagueiro Gil, que atuou no último sábado contra o Palmeiras e era presença certa do Corinthians na partida contra o Atlético-MG na última quarta-feira, pelo Brasileiro, acabou ficando fora da viagem por testar positivo no exame PCR, popularmente conhecido como o "exame do cotonete", realizado na terça-feira. No clube, porém, ninguém acredita que será necessária a realização do isolamento do jogador.
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Primeiro: Gil já foi diagnosticado com Covid-19 no retorno das atividades do futebol e testou negativo no PCR em diversas oportunidades desde então. Ainda assim, é possível que o teste reaja a uma carga viral baixa presente nas vias aéreas do atleta, apontando positivo dois ou três meses depois da recuperação.
A questão fundamental em que se apoia o departamento médico alvinegro é que Gil, por já ter induzido a resposta imune ao vírus anteriormente, não transmite mais a doença. A carga viral baixa pode demorar a ser eliminada de alguns organismos, como ocorreu também com o atacante Léo Natel, mas não seria capaz de infectar outras pessoas.
O estudo em que se baseia essa tese vem do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, mas, como a doença é nova em todo o mundo, há diferentes correntes de pensamento a esse respeito. O protocolo da CBF, por exemplo, exige que o jogador tenha testado negativo no PCR para poder jogar, com carga viral baixa ou não.
Para eliminar essa dúvida, os jogadores também passaram por um exame sorológico, de sangue, que indica a imunidade ao vírus. Ele seria uma espécie de contraprova para saber se o jogador já está curado ou não. Caso Gil e Natel voltassem a ser transmissores depois de vários meses da primeira infecção, os casos seriam novidades mundiais para a medicina.