O Palmeiras acertou a venda de 50% dos direitos econômicos de Wesley ao Cruzeiro por €3 milhões (R$ 16,53 milhões), valor que será parcelado em três anos. Há um ano, no fim da gestão do presidente Maurício Galiotte, o New York Red Bulls fez uma proposta que poderia chegar aos US$ 12 milhões (R$ 62 milhões), mas a diretoria recusou a venda do atacante, como soube a GOAL.
A oferta do clube da Major League Soccer (MLS) era de US$ 10 milhões (R$ 51,66 milhões) à vista mais o pagamento de bônus de US$ 2 milhões (R$ 10,33 milhões) se o jogador atingisse metas estabelecidas no contrato de venda.
A então diretoria do Palmeiras, que já contava com Anderson Barros no departamento de futebol, descartou a liberação do atleta à época no mercado da bola. Nos bastidores, havia o entendimento de que a oferta era baixa para o que o atleta poderia render.
Os paulistas detinham 70% dos direitos econômicos de Wesley, enquanto o próprio atleta era detentor do percentual restante — 30%. A oferta dos estadunidenses era pela totalidade dos direitos. O Palmeiras embolsaria US$ 7 milhões (R$ 36,16 milhões) à vista e ainda poderia levar mais US$ 2 milhoes com as variáveis, totalizando US$ 9 milhões (R$ 46,5 milhões) para o clube.
Um ano mais tarde, Wesley teve menos tempo de jogo pelo Palmeiras — foram 1.642 minutos em 47 jogos —, e a venda foi por um valor inferior. Os mineiros pagarão €3 milhões por 50% dos direitos econômicos — os paulistas seguirão com 20% —, mas o valor é parcelado em três temporadas.