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Gabriel Heinze Velez

Palmeiras: não é questão de querer estrangeiro, é não querer brasileiro

A prioridade no Palmeiras é contratar um treinador estrangeiro ou não contratar um treinador brasileiro? Numa análise fria e simplista, as duas questões até podem ter o mesmo sentido. Mas não têm, especialmente no caso alviverde.

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Traçar como meta a chegada de um profissional de fora não significa automaticamente menosprezar os nomes internos. Para isso, há que definir um perfil. Como prefere jogar? Trabalha com planos alternativos? De qual escola vem? Quais são as referências? 

Ao chegar - dependendo ainda de como chegou - num denominador comum, admito que não ficaria nada surpreso com um número limitado de opções, o que consequentemente condicionaria bastante uma busca a nível nacional.

Lá atrás, ainda no fim do ano passado, Maurício Galiotte e companhia estiveram insistentemente em cima de Jorge Sampaoli e acabaram escolhendo Vanderlei Luxemburgo. Agora, depois de tanto tentarem o Miguel Ángel Ramírez, discutem Gabriel Heinze (na foto) e vários outros sul-americanos, maioritariamente argentinos , muitos deles com trabalhos distintos. 

Não existe, e já percebemos que não é caso virgem, um padrão tático e técnico no garimpo feito pelo Palmeiras por um novo treinador . Existe, sim, o desejo rudimentar de trazer uma “novidade”, seja ela qual for, desde que não domine a língua portuguesa do Brasil - isso porque portugueses já foram analisados, como, por exemplo, Bruno Lage.

Repito: a prioridade no Palmeiras é contratar um treinador estrangeiro ou não contratar um treinador brasileiro? Estou cada vez mais à vontade para ficar com a segunda, não descartando ainda que, no fim, um brasileiro (Guto Ferreira, talvez) possa vir a ser contratado, na linha do "foi o que restou".

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