Felipão Scolari Palmeiras Junior Barranquilla Libertadores 10042019Alessandra Cabral/Getty

Palmeiras: Felipão evita falar sobre ataque ao ônibus do clube e rechaça crise

Instantes antes de entrar em campo contra o Junior Barranquilla, da Colômbia, o Palmeiras teve seu ônibus atacado por parte da torcida nas ruas de São Paulo. O ataque não agradou à diretoria, que impediu que os atletas se pronunciassem ao fim da partida ocorrida na noite desta quarta-feira. Luiz Felipe Scolari disse que não se assustou com o fato e pediu para que a imprensa não se manifestasse sobre o assunto.

"A verdadeira torcida do Palmeiras, nós devemos agradecer e bater palmas a eles. Sobre o jogo, acho que jogamos um jogo bem equilibrado e estudado pela forma como a equipe adversária jogava. Conseguimos os três pontos pretendidos", afirmou o treinador.

Perguntado sobre o susto da delegação do Palmeiras instantes antes do triunfo por 3-0 sobre o time colombiano, o técnico se manifestou.

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"Você me viu com cara de assustado? Eu não tenho medo de bandido, ninguém tem medo de bandido. Ninguém estava assustado, tanto que os jogadores jogaram naturalmente. Não vamos dar visibilidade a quem não merece", comentou.

Felipão ainda crê que o Verdão não vive um momento difícil em 2019, mesmo depois da eliminação para o São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista.

"Não é um momento difícil. É um momento em que perdemos uma competição e temos mais três a disputar. Dentro de um contexto nacional, o Paulista é bem disputado e por grandes equipes. Quando chegamos ao mata-mata, alguém será vitorioso. Perdemos nos pênaltis e temos que aceitar. Não adianta ficar discutindo. No jogo de hoje, precisávamos de três pontos. Agora é esperar que, no próximo jogo, contra o Melgar, tenhamos a classificação. Está tudo bem, tudo tranquilo e tem aquela brincadeira entre nós, da comissão técnica e jogadores. Eles foram até o banco e mostra que temos boa amizade e bom relacionamento, embora algumas pessoas pensem que não", concluiu.

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