A Seleção Brasileira começa a escrever um novo capítulo nesta sexta-feira (16), o primeiro ato de um projeto que visa justamente a Copa do Mundo de 2022. Ao contrário do último ciclo, desta vez existe a confiança no treinador. Mesmo assim, após a eliminação para a Bélgica, na Rússia, Tite terá cinco desafios até o pontapé inicial ser dado no Qatar, daqui a quatro anos.
O primeiro deles está no aumento das críticas em relação ao seu trabalho. Se chegou como salvador da pátria para assumir o comando em 2016, quando a classificação para o Mundial, através das Eliminatórias Sul-Americanas, estava em sérios riscos, a leitura crítica terá a expectativa da melhora em cima do bom trabalho do gaúcho. Ou seja: o sarrafo aumentou.
A renovação de parte dos jogadores também será importante. Adaptar jovens valores que já apresentaram habilidade – como Vinícius Júnior, Lucas Paquetá, Arthur, Malcom e outros – aos mais experientes é sempre um trabalho que exige paciência, mas culturalmente isso precisa vir acompanhado de bons resultados no Brasil.
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O terceiro está na Copa América que será realizada em terras brasileiras. Sem conquistar o torneio desde 2007, a responsabilidade aumenta pelo fator casa e pela lembrança recente do Mundial de 2014 e os 7 a 1 impostos pela Alemanha. Qualquer resultado que não seja o título pode ameaçar até mesmo a continuidade do treinador.
Em quarto e quinto lugares, uma classificação sem grandes sustos para a Copa do Mundo por meio das Eliminatórias e a própria participação no torneio. O caminho é longo, mas a confiança de que Tite é o homem mais indicado para a responsabilidade também se faz presente.
