Virgil Van Dijk entrará em campo pelo Liverpool na Premier League sabendo o verdadeiro significado de vida e morte.
O holandês foi submetido a uma cirugia de apêndice com risco de morte em 2012, quando era jogador do Groningen.
A mãe de Van Dijk, Ruby, foi apenas informada de que apenas por causa de sua boa forma, ele conseguiu superar.
Graças, em parte, a uma dieta pobre, a questão ocorreu antes de um clássico contra o Heerenveen, que o forçou a passar 13 noites em hospital antes de ir à faca.
Ele perdeu o restante da temporada 2011-12, mas voltou no ano seguinte, depois rumando para Celtic e Southampton.
No Liverpool desde janeiro de 2018, Van Dijk agora é considerado um dos melhores zagueiros do mundo - muito longe da situação que se enfrentou sete anos atrás.
"Eu olhei a morte nos olhos - e foi uma experiência terrível", disse ele em entrevista ao The Mirror.
"Pela primeira vez na minha vida, o futebol não significada nada para mim. Não foi importante. Isso foi tudo sobre tentar permanecer vivo".
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(Foto: Getty Images)
"Minha mãe e eu estávamos orando a Deus e, para ser sincero, discutimos vários cenários".
"Em determinando momento, tive que assinar esse documentos. Foi um testamento. Se eu morresse no hospital, parte do meu dinheiro iria para a minha mãe".
"Ninguém queria levantar essa questão, mas precisava ser tratada porque havia um chance de morrer lá. Lembro de ter deitado na cama. Tudo que poda ver eram tubos e fios em meu corpo".
"Meu corpo estava quebrado. Eu não era capaz de nada. As piores coisas passaram pela minha cabeça".
A cirurgia teve um impacto dramático em Van Dijk, que ficou de cama por vários dias e imóvel depois disso, mal conseguindo andar.
GettyEm entrevista à BBC no início deste mês, ele comentou sobre o episódio: "Coloquei a TV e veio uma música - Viva la Vida, do Coldplay, foi um momento emocionante".
"Se eu ouço agora, penso nos momentos difíceis e no quanto é bom agora e em como posso ficar orgulhoso".
"Não pude fazer nada por pelo menos dez dias, não consegui andar. Quando andei pela primeira vez, andei 10 metros e estava respirando como louco".
"Depois de um mês, comecei a treinar com os fisioterapeutas para recuperar os músculos. Depois disso, joguei uma temporada inteira e fui para o Celtic".
