
Real Madrid e Juventus já protagonizaram duelos históricos, dignos de duas das camisas mais pesadas do futebol europeu e mundial. Se um alien chegasse hoje ao nosso planeta, e você precisasse convencê-lo a se interessar pelo jogo, bastaria citar que os maiores campeões nacionais de seus países já decidiram o máximo troféu da Europa em duas ocasiões.
A equipe espanhola levou a melhor nas duas vezes, a primeira em 1998 marcando o reencontro com a taça Orelhuda após 32 anos, e a última delas, em maio de 2017, estabelecendo um novo período de hegemonia merengue com um bicampeonato até então inédito na era moderna do certame. Os resultados também demonstram jogos diferentes: 1 a 0 em 1998, 4 a 1 em 2017.
Muita coisa mudou de 98 até hoje, mas pouquíssimas foram as mudanças entre os times atuais para os que decidiram o título na cidade de Cardiff, meses atrás. Por isso, no reencontro válido pelas quartas de final da Champions League, com jogo de ida marcado para terça-feira (03), jogadores e treinadores têm material de sobra para estudar o oponente.
MUDANÇAS EM RELAÇÃO À FINAL DE CARDIFF
Se algum dos lados passou por maiores transformações foi a Juventus, que dentre os principais nomes na campanha do vice-campeonato perdeu o zagueiro Bonucci e Dani Alves – que naquela temporada jogou de zagueiro, lateral e meia pela direita.
Getty Destaque na Juve de 2017, Dani Alves deixou o clube (Foto: Getty Images)
Pelo Real Madrid, a grande mudança está na situação em que enfrenta a Juve: se na temporada passada o título espanhol já estava garantido, desta vez o único troféu disponível para o time de Zidane é exatamente a Champions League.
O QUE NÃO MUDOU
Getty ImagesDupla argentina é responsável por quase a metade de gols da Juve (Foto: Getty Images)
Dybala e Higuaín seguem como os principais artilheiros da Velha Senhora: dividiram igualmente 44 tentos considerando todos os 89 que a Juve fez, contando todos os compromissos oficiais.
Ou seja: incríveis 49% dos gols são obra dos argentinos. Pjanic [que não joga nesta terça, suspenso] segue como grande assistente do time, que tem boas alternâncias táticas, embora prefira se manter com quatro jogadores na defesa, alternando os posicionamento dos que estão à frente [4-2-3-1, 4-3-3 e 4-4-2 na maioria dos compromissos]. Na defesa, Chiellini e Buffon seguem como leões, em busca do sonho de um título inédito em suas carreiras.
Getty Images CR7 já igualou o nº de gols que fez na última Champions (Foto: Getty Images)
No Real Madrid, Cristiano Ronaldo ainda é a maior esperança. E que esperança! O artilheiro na última edição já igualou o número de gols [12] feitos naquela campanha. A equipe de Zidane se coloca em campo em um esquema tático menos mutável, fica mais em um 4-4-2 clássico, e aposta boa parte de seu ataque no lado esquerdo, com Marcelo e CR7 fazendo bela parceria – embora o luso siga no processo de virar uma referencia mais centralizada no ataque.
O que também não mudou é a promessa de um jogaço entre dois gigantes europeus, times que são verdadeiras seleções internacionais e ainda contam com dois nomes que já estão entre os melhores da história: Buffon e Cristiano Ronaldo.





