

Metrônomo é uma ferramenta usada para auxiliar padrões físicos para os andamentos musicais. Ou seja: é o que auxilia a ditar o ritmo.
E na seleção espanhola, o ritmo principal ainda é o da troca constante de passes entre seus jogadores – ainda que a equipe tenha agregado novas características, de um futebol mais direto com Diego Costa no ataque, que ajuda no repertório final.
Nos dois jogos disputados nesta Copa do Mundo de 2018, Sergio Ramos é quem mais distribuiu passes pela Espanha [217, segundo números da Opta Sports]. Mas quem dita o ritmo do time é quem ocupa a segunda posição neste ranking.
Porque Isco aparece como jogador espanhol que mais circula a bola no campo de ataque, levando os espanhóis mais próximo do gol – o refrão gritado em uníssono nos estádios, pelos jogadores e torcedores em todo o mundo.
Getty Images(Foto: Getty Images)
Contra Portugal e Irã, 152 dos 199 passes de Isco foram no campo de ataque. E com um aproveitamento de 91.6%. É o ponto chave da transição, mas a fortaleza do grupo se mostra na complexidade presente na composição dos lances que se iniciam na transição ofensiva.
Afinal de contas, é Sergio Ramos quem mais troca passes. A maioria deles são direcionados para o lateral-esquerdo Jordi Alba, que faz o mesmo ao repassar o esférico até Isco. Uma vez no campo de ataque, a orquestra espanhola ganha em poder com grandes solistas: Iniesta, David Silva [quem mais cria chances para o time] e os gols de Diego Costa, que só finaliza mais a gol do que Isco [5 a 4], um maestro na seleção que trata a bola com maestria.


