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Comemoração Flamengo Emelec Libertadores 31072019

Nos braços da Nação: o Flamengo que venceu a si mesmo e reencontrou a "alma"

GFX Banner Raisa Simplicio BrasilGoal.com

O acreditar até o final sempre fez parte do sentimento Rubro-Negro. No entanto, devido as frustrações dos últimos anos, a torcida ficou um pouco calejada. A eliminação para o Athlético-PR nas quartas de final da Copa do Brasil e a derrota para o Emelec por 2 a 0 no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores fizeram, nem que por um segundo, o mais otimista dos flamenguistas duvidar. 

Não há quem não tenha se lembrado do quase das últimas temporadas, das eliminações vergonhasas na Libertadores e a tal "flamengada". Mas tudo isso ficou de lado quando o acreditar veio de dentro para fora. Começou na apresentação de Filipe Luís. Simpático, rubro-negro e muito inteligente, o lateral trouxe mais leveza ao ambiente e desde o início demonstrou confiança na virada.

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No domingo, uma vitória na base da superação. Com muitos desfalques e um Botafogo decidido a atrapalhar a vida do Flamengo, o time de Jorge Jesus teve competência para correr atrás do resultado. Gabigol, que encarou o espírito Rubro-Negro como poucos, chamou à responsabilidade ao lado de Rafinha, que fez um jogo de tirar o chapéu. A dupla, em grande tarde, comandou a vitória do Flamengo. 

Muito além do triunfo e os três pontos, os jogadores deixaram um recado para a torcida: "acreditem porque nós acreditamos". O torcedor acostumado a repetir um discurso de que faltava alma aos jogadores se encheu de esperança e abraçou a causa. Acreditou junto, sonhou junto. A torcida se uniu ao time e se tornou "um corpo só". 

Concentram juntos, fizeram a festa desde a saída do time no Ninho do Urubu, uma recperação calorosa na chegada ao Maracanã e uma arquibancada que jogou junto. De fato foi o décimo segundo jogador. Um som ensurdecedor, capaz de tirar a concentração do adversário mais concentrado. Um time que foi para cima sem medo confirmando o compromisso com as cores do Flamengo. 

Vaiadades? elas não fazem parte desse elenco milionário. Torcedores em campo como Gerson, que acabou de chegar mas parece que é cria do Ninho. Como Rafinha, que assumiu papel de liderança e leva a vibração da arquibancada para as quatro linhas. E o sacríficio, traduzido em Everton Ribeiro e Arrascaeta, um tempo cada para mostrar que o risco vale a pena quando se tem respeito pela camisa que se veste.

Tudo bem que o Emelec não é lá um dos maiores adversários, longe de estar entre os mais fortes. Mas a noite foi inesquecível, mais do que vencer o time equatoriano, o Flamengo venceu a si mesmo, venceu seus medos, recuperou a confiança, lavou a alma e pulsou na mesma sintonia que seu torcedor. 

Veio a classificação e acima disso a reafirmação da frase "Isso aqui é Flamengo" que há tempos não se fazia ecoar com tanta verdade. Agora, vem o Internacional, outro gigante que teve seu sentimento de grandeza despertado nesta Libertadores. Um confronto histórico, que terá mais do que 22 jogadores em campo, porque não há a menor dúvida de que as arquibancadas se farão presentes. 

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