Neymar não jogava no PSG desde 5 de outubro, na vitória por 4 a 0 sobre o Angers. Então, obviamente, muitos olhos estavam voltados para o brasileiro diante do Lille, na última sexta-feira, quando ele voltou após se recuperar de uma lesão na coxa. Titular, ele passou pela partida sem muita inspiração. E é possível analisá-lo em duas etapas.
A primeira, no 4-3-3, onde ocupou a ala esquerda antes do intervalo. A segunda, mais curta, no segundo tempo, quando Thomas Tuchel remodelou o seu padrão de 4-2-3-1 com Neymar atrás de Mauro Icardi. Duas posições diferentes para a ex-estrela do Santos, menos inspirada que seus companheiros Di Maria e Icardi, que encontraram o caminho das redes novamente. Como vem ocorrendo nos últimos tempos.
Substituído aos 19 minutos do segundo tempo e direto para o vestiário
Neymar não teve 90 minutos nas pernas. Thomas Tuchel havia anunciado essa possibilidade na quinta-feira, em entrevista coletiva e isso foi nítido. "Não acho que ele esteja 100%", disse Thiago Silva após o jogo. "É normal, mas está chegando. Espero que ele possa estar pronto para a fase mais importante da temporada", completou.
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Substituído aos 19 minutos por Kylian Mbappé, Neymar foi direto para o vestiário quando saiu. Uma imagem que não passou despercebida, principalmente porque ele já havia demonstrado aborrecimento no primeiro tempo.
Visivelmente insatisfeito com o seu desempenho contra o Lille, Neymar mandou uma bola para fora aos 36, após uma falta marcada contra o Paris. O árbitro chamou a sua atenção. Tipo de gesto que ele não faria se tivesse sucesso. Mas nesta sexta-feira o atacante foi vaiado por uma série de torcedores no momento em que foi substituído.
Ele terminou o jogo com 59 acertos e nenhum chute certo. A prova, se necessário, de que não era o grande Neymar. Um reinício suave, que permitirá que ele encontre um pouco de ritmo. E isso antes de um grande jogo contra o Real Madrid, pela Champions League.




