+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
Neymar Brazil 2018Getty Images

Neymar não deixou de tentar, mas não conseguiu decidir pela Seleção na Copa do Mundo

banner Copa 2018Header Tauan Ambrosio

A Seleção Brasileira foi eliminada da Copa do Mundo, e na derrota por 2 a 1 para a Bélgica, sexta-feira (06), arriscou um número de finalizações superior em relação a todas as demais partidas disputadas desde a estreia contra a Suíça: foram 27.

O grande problema foi acertar a direção de Courtois. E mesmo quando isso acontecia o arqueiro belga conseguia fazer defesas incríveis. Como equipe, a queda no Mundial não deixa uma sensação de terra arrasada: houve falhas contra os belgas, mas o empate não veio por um detalhe depois que o Brasil se recuperou em campo.

Mesmo assim, faltou o brilho individual que se espera de um jogador de ataque vestido com a camisa canarinho. Porque ainda que Neymar e Coutinho dividissem a artilharia da Seleção nesta Copa, com dois gols cada, o Brasil não teve um grande craque decisivo nesta campanha.

Philippe Coutinho foi quem mais chegou mais perto deste papel, já que além dos gols também participou com duas assistências. Neymar, ainda que tenha sofrido com lesão meses antes, deixou a desejar. Porque apareceu mais pelo exagero nas reações após as quedas do que com seus dribles e gols decisivos. Mesmo assim, deixou o torneio como jogador que mais arriscou finalizações na Rússia: foram 27, sendo 13 na direção da baliza.

GFX Neymar

Tentou, mas não decidiu.

Gabriel Jesus, o camisa 9, tentou... mas não decidiu. Neste jogo das quartas de final, Coutinho, Douglas Costa, Firmino tentaram, todos. Mas não decidiram. É algo que ajuda a explicar a eliminação, ainda mais porque do outro lado a Bélgica abriu 2 a 0 e durante os cerca de 95 minutos finalizou apenas três vezes a gol.

Ter um craque é importante, já que a individualidade aparece quando o grupo está coeso e forte. Isso não pode ser confundido com ser dependente de um único jogador, num esporte coletivo.

A Seleção conseguiu, desde a chegada de Tite, construir uma unidade forte de grupo e chutou para longe a história da ‘Neymardependência’. Tudo o que o camisa 10 do Brasil precisava fazer era decidir.

Ele tentou, mas não decidiu: ora por decisões erradas, ora pelo mérito do adversário (como a incrível defesa de Courtois já nos minutos finais). E ainda que esteja longe de ser o culpado pela eliminação, ocorrida em um jogo disputado em altíssimo nível, a ausência de seu poder decisivo também ajuda a explicar – ainda que bem pouco – a eliminação nas quartas de final.

Publicidade

ENJOYED THIS STORY?

Add GOAL.com as a preferred source on Google to see more of our reporting

0