O PSG bateu o Bordeaux por 4 a 3 no último domingo (23) e segue dando passos largos para revalidar o título francês. Di María (dono de duas assistências), Cavani (com gol e assistência) e Marquinhos (que fez dois gols) foram os grandes destaques. Mbappé também estufou as redes, mas como não poderia deixar de acontecer um dos principais assuntos foi Neymar.
O craque brasileiro não fez a sua melhor partida pelos parisienses, embora tenha tentado fazer boas jogadas. Mas a dose de protagonismo no duelo foi direcionada à sua expulsão, nos acréscimos do segundo tempo, quando recebeu o segundo cartão amarelo após fazer falta sobre Yacine Adli.
Momentos antes, Neymar foi segurado insistentemente por Youssouf Sabaly, lateral do Bordeaux, sem que o juiz apitasse a falta. O lance irritou o brasileiro, que deixou o campo ironizando a decisão questionável do apitador.
Após a vitória, o técnico Thomas Tuchel mostrou boa leitura do acontecimento: criticou a falta de critério da arbitragem, entendeu o motivo da irritação de Neymar... mas entendeu que não era preciso ter feito a falta.
“Não era necessária a falta, mas ele estava nervoso, é humano. Por outro lado, quem fez falta antes não recebeu cartão amarelo. Foi muito estranho”, disse o alemão.
Justo ou injusto, é mais um cartão e outra expulsão para Neymar em sua carreira. Segundo levantamento feito junto à Opta Sports, desde a sua chegada na Europa, em 2013, o brasileiro está entre os atacante que mais foram “amarelados” em campo. Foram 59 cartões, número que o coloca na disputa com outros goleadores polêmicos como Diego Costa (61), Luis Suárez (63) e Balotelli (66).
Considerando brasileiros que jogam no ataque, nenhum recebeu mais cartões amarelos do que Neymar. Mas o ponto que mais atrapalha o ex-santista é o número de vezes em que recebeu o segundo amarelo – que consequentemente vem acompanhado de um vermelho. Desde sua chegada no futebol europeu, aconteceu três vezes. Parece pouco, mas nenhum outro atacante, independente de sua nacionalidade, recebeu mais neste período.
Na mesma semana em que reclamou que o PSG não havia o escalado, mesmo quando já se considerava curado de uma lesão, Neymar viu os cartões lhe tirarem, por suspensão, do encontro contra o Dijon.


