Jose Mourinho aceitou a sentença de 12 meses de prisão e uma multa de aproximadamente 2,2 milhões de euros (cerca de R$ 9,2 milhões) após admitir ter cometido fraude fiscal em Madrid, mas não cumprirá a pena na cadeia.
O ex-técnico do Manchester United foi acusado de não ter pago impostos sobre direitos de imagem que giram em torno de 3,3 milhões de euros (cerca de R$ 13,8 milhões), enquanto era treinador do Real Madrid. O português não passará pela prisão pois a sentença dura menos de dois anos.
Em 2016, a empresa representante de Mourinho, Gestifute, divulgou um comunicado afirmando que ele estava “totalmente de acordo com as obrigações fiscais”, após as alegações de evasão fiscal aparecerem pela primeira vez na plataforma de denúncias “Football Leaks”.
No entanto, o português fechou um acordo com promotores espanhóis no ano passado, o qual foi ratificado em tribunal nesta terça-feira (5).
Mourinho comandou a equipe do Real Madrid de 2010 até o final da temporada 2012/13. As infrações foram alegadas como tendo sido cometidas entre 2011 e 2012.
Foi relatado em setembro do ano passado que ele havia concordado em aceitar uma sentença de prisão de um ano mais a multa, a fim de encerrar o processo judicial.
Falando com os repórteres fora do tribunal de Pozuelo de Alarcon, em novembro de 2017, Mourinho alegou: “Eu não respondi, não argumentei. Paguei e assinei o que devia e o caso está encerrado”.
Várias figuras proeminentes do futebol, incluindo o ex-atacante dos Blancos, Cristiano Ronaldo, seu ex-colega de equipe Marcelo e até mesmo Lionel Messi foram punidos por crimes fiscais nos últimos dois anos. Neymar é outra figura do futebol europeu que está sofrendo processos judiciais atualmente, junto ao Santos e o Barcelona.




