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Alisson Liverpool 2018-19Getty Images

Milagre de Alisson na Champions League já fez valer sua contratação pelo Liverpool

Header Tauan Ambrosio

É impossível relembrar o vice-campeonato do Liverpool na Champions League passada sem citar o peso das falhas bizarras do goleiro Loris Karius. Ainda que os Reds já estivessem sem Mohamed Salah, lesionado após disputa com Sergio Ramos, o primeiro e último gol dos espanhóis naqueles 3 a 1 de Kiev tiveram maior protagonismo nos erros do arqueiro do que nos acertos de Benzema e Bale. Semanas depois, o alemão seria emprestado para o Besiktas e os ingleses contratariam Alisson.

Foram € 75 milhões gastos no ex-jogador do Internacional, importantíssimo para levar a Roma até as semifinais daquela Champions League. Meses depois de sua chegada, o técnico Jurgen Klopp, envolto em emoções após a classificação dramática para as oitavas de final da atual edição do certame europeu, disse que pagaria o dobro ao brasileiro se soubesse que ele era tão bom. Com uma defesa milagrosa, Alisson fez valer todo o investimento na vitória por 1 a 0 sobre o Napoli.

Pois ainda que Mohamed Salah tenha feito a sua melhor partida pelo Liverpool na atual temporada, enfim marcando um gol sobre um time de peso ao explorar com maestria o espaço para receber o passe de Milner, ganhar a disputa com o zagueiro Koulibaly e, quando o goleiro David Ospina imaginou um cruzamento, ter finalizado no espaço em que o guardião não imaginava, o protagonismo do craque egípcio teria sido em vão se Alisson não tivesse defendido, nos acréscimos do segundo tempo, o chute à queima roupa desferido por Arkadiusz Milik.

Um empate teria significado a eliminação do Liverpool na fase de grupos da Champions League.

Ciente do cenário dramático, a torcida ajudou a compor o clima com apoio irrestrito. Em campo, o time treinado por Jurgen Klopp conseguiu pressionar os italianos e demonstrou, durante boa parte do tempo, equilíbrio quase perfeito em suas etapas ofensiva e defensiva. Alisson não vinha encontrando muito trabalho com as mãos, embora tenha participado bastante em passes quando o Liverpool precisava iniciar as suas jogadas.

A vitória poderia ter vindo até de forma mais tranquila se Mané não tivesse desperdiçado duas chances incríveis para os ingleses. Quando a bola sobrou nos pés de Milik, aos 92 minutos, o silêncio que torcedores fizeram em todo o mundo parecia decretar o velho ditado de que “quem não faz, leva”.  Mas ao agigantar-se para defender o chute, e escutar a comemoração como se houvesse feito gol, Alisson demonstrou ser exatamente o que o Liverpool precisava quando revolveu contratá-lo: um goleiro que passa segurança e ajuda o time a ganhar jogos.

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