
Após 12 anos, Lionel Messi ficou de fora da lista final do prêmio de melhor jogador do mundo, no caso o ‘The Best’ da FIFA. A ausência do argentino causou revolta e estranheza de um lado, em meio especialmente à presença de Luka Modric – os outros dois finalistas foram Cristiano Ronaldo e Mohamed Salah.
Por isso, muita gente imagina um Messi “mordido” para a atual temporada, a sua primeira como capitão do Barcelona. Pronto para responder àqueles que ainda duvidam do que pode fazer. E ao menos considerando as três primeiras rodadas da liga espanhola, é o que o argentino vem fazendo com o Barça – que lidera o torneio com 100% de aproveitamento ao lado do Real Madrid, mas levando a melhor nos critérios de desempate.
Não há nenhum jogador que supere Lionel nas principais ações ofensivas até o momento. Messi é líder em finalizações completas (15), a gol (7) e divide a artilharia com Benzema (4 gols para cada). Além disso, é quem mais cria oportunidades (14) e também aparece como líder em assistências (2).
Até mesmo quando se compara ao que ele próprio fez no mesmo período em outras edições do torneio, o desempenho do argentino salta aos olhos. Nos últimos cinco anos, Messi jamais havia participado diretamente de tantos gols até a terceira rodada quanto agora (6). Na temporada passada, o camisa 10 havia balançado as redes cinco vezes, mas ainda não tinha dado nenhum passe para gol.
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A participação para arquitetar os lances ofensivos do Barcelona tem sido o grande diferencial deste Messi que inicia a temporada 2018-19. As já citadas 14 oportunidades criadas são o seu maior número no período desde 2014-15. O argentino tem armado jogadas com maestria e também aparece para concluí-las como sempre fez, mas agora com uma vontade de responder a quem acha que ele não é mais o melhor do mundo.
Se continuar assim, coitados de seus adversários.


