Enquanto a maioria dos times aproveitaram a pausa para a Copa do Mundo para reforçar seus elencos, entrosar suas equipes e se preparar para a sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG sofreu baixas de enorme importância e conviveu com um problema.
Então artilheiro do Brasileirão, Róger Guedes foi vendido para o futebol chinês, enquanto o líder de assistências do Galo na temporada, Rómulo Otero, foi para o mundo árabe. Além deles, Gustavo Blanco, líder de assistências do Alvinegro no torneio nacional de pontos corridos, que vivia grande fase, se lesionou e virou desfalque para o resto da temporada.
O Atlético-MG perdeu de uma vez três de seus principais jogadores e, ao invés de aproveitar a pausa para o Mundial para entrosar e tornar ainda mais forte seu time, precisou correr atrás de reforços para reconstruir a equipe.
Alguns bons nomes chegaram, o principal deles, Yimmi Chará, colombiano que tem jogado muito bem e mostrado muito talento e muita qualidade, mas é claro que as mudanças e o time ainda se entrosando tiveram um preço. O Galo, que antes da Copa brigava pela liderança do Brasileirão, depois do Mundial está no quinto lugar, com 33 pontos, oito atrás do líder São Paulo. Resultados ruins em duelos diretos com Palmeiras e Internacional, especialmente, provocaram a queda.
Além disso, a defesa segue sendo um problema, com o Galo tendo a quarta pior da competição, atrás apenas de Vitória (39 gols sofridos), Sport (30) e Vasco (27), e empatada com a retaguarda da Chapecoense (26). Para se ter noção, o sistema defensivo alvinegro foi mais vazado que o de três times que estão na zona de rebaixamento: Ceará (21), Atlético-PR (19) e Paraná (25).
(Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)
No entanto, se a defesa precisa melhorar muito e urgentemente, e o time ainda busca sua melhor formação e o entrosamento ideal após as várias mudanças, o Galo pode celebrar o fato de não ter ficado muito longe da briga pelo título, seguir no G6 e estar tendo tempo para entrosar seu time, visto que está concentrado apenas no Brasileiro e, nas semanas de Libertadores e Copa do Brasil, tem a semana inteira livre para treinamentos.
Além disso, mesmo com os problemas, o Atlético-MG alcançou boas marcas no turno do Brasileirão, que se encerrou após a última rodada. Com os 36 gols marcados, o Galo não teve apenas o melhor ataque do Campeonato Brasileiro no primeiro turno, como também o melhor ataque de sua história neste período da competição no sistema de pontos corridos com 20 clubes, ou seja, desde 2006.
O Alvinegro ainda teve a quarta melhor campanha de sua história no mesmo cenário, com 33 pontos, ficando atrás apenas de 2012 (43), 2015 (36) e 2016 (35).
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