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Mbappé denuncia racismo na França após pênalti perdido na Euro e contradiz presidente da federação

Kylian Mbappé, atacante do PSG e da seleção francesa, respondeu alegações feitas pelo presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graet, de que o jogador quase havia deixado a seleção após uma suposta falta de apoio depois de um pênalti perdido.

Na ocasião, Mbappé desperdiçou uma cobrança na disputa de pênaltis contra a Suíça, pela Euro 2020, resultando na eliminação da França ainda nas oitavas de final da competição.

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Le Graet disse que Mbappé estava bravo com a Federação Francesa de Futebol por não apoiá-lo o suficiente após o pênalti perdido e das críticas nas mídias sociais.

Em entrevista ao Le Journal du Dimanche, o presidente disse: "Eu me encontrei com ele depois da Euro, ele sentiu que a Federação não o defendeu após o pênalti perdido e das críticas nas redes."

“Nós nos encontramos por cinco minutos no meu escritório. Ele estava com raiva, ele não queria mais jogar pelo time francês - o que ele obviamente não quis dizer o motivo."

“Sabe como é, ele é um vencedor, ficou muito frustrado, como todos nós, pela eliminação. Ele é tão amigo da mídia. Ele é um cara legal, muito mais coletivo do que as pessoas pensam", afirmou o presidente.

Porém, o jogador de 23 anos disse que sua queixa era especificamente com o abuso racista que ele recebeu e, ainda, a falta de resposta dos dirigentes franceses.

No entanto, Mbappé agora acusou o presidente de ignorar o racismo. Nas redes sociais, o atacante disse: “Expliquei bem a ele que acima de tudo era em relação ao racismo, NÃO ao pênalti."

“No entanto, ele achava que não havia racismo...”

Falando na época, o craque do PSG deixou claro que deixaria o elenco de Didier Deschamps caso fosse considerado um “problema”.

Ele disse: "Acima de tudo, eu nunca quis ser um problema. Mas a partir do momento em que senti que estava começando a me tornar um problema e que as pessoas sentiram que eu era um problema… recebi a mensagem, que meu ego era o que nos fazia perder, que eu queria ocupar muito espaço, e que sem mim, portanto, poderíamos ter vencido."

“Eu me encontrei com o presidente e conversamos sobre isso. O que eu fui reclamar com ele foi que fui insultado e chamado de 'macaco' após perder um pênalti. Isso não é a mesma coisa. Eu nunca vou reclamar de uma penalidade. O pênalti, fui eu que perdi", disse o jogador.

Enquanto isso, Mbappé e a França estão contando os dias para a defesa do título da Copa do Mundo, que acontece no Qatar, no dia 21 de novembro.

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