Lucas Paquetá tem apenas 21 anos, mas passa tranquilamente por um veterano na casa dos 30 na Seleção Brasileira. Apesar de ser um dos "novatos" do grupo, tendo feito somente dois jogos até o momento, tem demonstrado nos treinos em solo português uma personalidade acima de média.
Internamente, o meia do Milan vem recebendo constantes elogios pela intensidade e também segurança que transparece dentro de campo. Não à toa ganhou a titularidade e, de quebra, a camisa 10 de Neymar para os amistosos contra Panamá e República Tcheca. Um ato que pode ser visto por muitos como "simbôlico", mas que, verdade seja dita, tem um peso grande. Não é para qualquer um.
Já numa visão de formação tática, o ex-flamenguista, além de ajudar na criação, recebeu a liberdade para cair pelo esquerdo do ataque (ao lado de Philippe Coutinho), função que atualmente cumpre com êxito no futebol italiano.
Ainda é cedo para prever o resultado de tamanha moral recebida antes da Copa América, mas a primeira impressão é positiva. Justo destacar a decisão de Tite, que ultimamente - e merecidamente - tem sido cobrado por uma renovação no time. Uma resposta em alto e bom tom.
Vale o "risco" apostar em Paquetá. Ele, recorde-se, assumiu o papel parecido nos tempos de Flamengo. Tirou de letra a responsabilidade, caiu nas graças da torcida e acabou vendido para um dos clubes mais poderosos da Itália.
