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2019-12-27 Klopp LiverpoolGetty Images

Liverpool foi mais intenso contra o Leicester do que diante do Flamengo

Em sua primeira partida após ter conquistado o título mundial de clubes, batendo o Flamengo por 1 a 0 na prorrogação, o Liverpool não tomou conhecimento do Leicester mesmo fora de casa: venceu por 4 a 0 o vice-líder e segue com ampla vantagem na ponta da tabela da Premier League após 18 jogos disputados.

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Além dos gols de Roberto Firmino (2x), Milner e Trent Alexander-Arnold, um tema que tomou conta de discussões foi justamente a comparação das vitórias sobre Leicester e Flamengo.

Diante dos cariocas, os Reds encontraram mais dificuldades... mas ao mesmo tempo o ritmo demonstrado contra os Foxes foi mais intenso, especialmente na pressão sem bola ao adversário – uma das marcas registradas do time de Klopp, que não foi vista em vários momentos da final contra a equipe brasileira.

Ou seja: nesta quinta (26) o Liverpool foi mais o time que todos estavam acostumados a ver, em termos de ritmo de jogo, do que no último fim de semana.

Uma estatística que traduz muito bem isso foi o número de bolas recuperadas no campo de ataque do adversário : contra o Leicester foram oito, segundo dados da Opta Sports, o dobro do que o Liverpool conseguiu contra o Flamengo. Mesmo tendo disputado 30 minutos a menos, contra os Foxes este Liverpool também terminou o jogo com mais interceptações: nove a oito. A cara da intensidade do time de Klopp.

Alexander-Arnold Barnes Liverpool LeicesterGetty Contra o Leicester, Liverpool demonstrou a intensidade sem a bola que não foi vista contra o Fla (Foto: Getty Images)

Jogando como faz costumeiramente, o desenrolar da vitória sobre o Leicester foi de grande domínio e nenhum susto dos Reds: a equipe de Klopp foi soberana nas finalizações e, assim como também havia acontecido contra o Flamengo, desperdiçou outras boas chances.

Nas redes sociais, a facilidade com a qual o Liverpool teve o domínio absoluto que não foi visto contra o Flamengo fez rubro-negros valorizarem ainda mais a exibição de seu time na final do Mundial de Clubes. Mas, vale lembrar, mesmo na decisão no Qatar foram os ingleses quem acabaram por ditar as principais ações do encontro: quando estavam melhores, dominavam com mais facilidade e chegavam com perigo. Diante do Leicester, o domínio começou justamente onde não havia aparecido na partida anterior: na intensidade para roubar a bola antes de iniciar a fase ofensiva.

Mas o Liverpool não conseguiu, contra o Flamengo, ter uma intensidade tão alta quanto a vista contra o Leicester por demérito seu ou pelo mérito do adversário? Foi a equipe de Jorge Jesus quem dificultou a vida dos campeões europeus ou o fato deles (especialmente os ingleses) não encararem o Mundial com o mesmo patamar de importância acaba influindo, ainda que não intencionalmente, na abordagem do jogo?

A resposta para estes questionamentos, independente qual seja a opinião, não tira o mérito do Flamengo ao longo de 2019 e nem o fato de não ter abaixado a cabeça para o campeão europeu.

O que não fica em dúvida foram a superioridade e merecimento deste Liverpool: seja quando joga com mais intensidade e dentro de seu estilo ou quando não o faz, mostra um DNA vitorioso e, neste momento, imparável.

“Foi uma experiência interessante. Nós reparamos que era intenso quando chegamos lá. Tudo foi diferente e nós sofremos. Tentamos de tudo para deixar os rapazes com alguma energia para os jogos e acabou dando certo”, disse Klopp sobre a experiência do Mundial, destacando também que contra o Leicester a sua equipe fez um dos melhores jogos da temporada.

“Tivemos alguns bons jogos nesta temporada. Não sei se este foi o melhor, mas foi diferente. Mas hoje nós tivemos exatamente a exibição que precisávamos. Não tivemos problemas no jogo porque os rapazes estavam 100% no jogo e isso ajudou muito”.

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