Bola Brasileirão 2022Fernando Torres / CBF

Liga do Brasil ignora oposição, e novo Brasileirão fica mais distante

A Liga do Brasil, criada em 3 de maio passado por Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, não abriu diálogo com a nova entidade, formada por 25 clubes de Série A e Série B. A GOAL apurou que não há previsão para uma reunião — nem sequer virtual — para discutir a possibilidade de alterações no estatuto.

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A divergência entre as partes e a falta de diálogo, devido à postura adotada pela liderança da Liga do Brasil, esvaziam a criação de uma liga independente no futebol nacional. Desta forma, a ideia de uma liga administrada pelos próprios clubes fica cada vez mais distante.

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As lideranças da Liga do Brasil não pretendem uma conversa sobre o tema neste momento. A ideia é manter o que foi definido no início de maio e aguardar a adesão dos clubes opositores, sem ceder às tentativas dos demais.

O principal entrave para a criação da Liga do Brasil é a questão financeira. Existe uma discussão entre as partes sobre a divisão do valor da liga, cerca de US$ 1 bilhão por temporada. De acordo com a proposta confeccionada pelos criadores do torneio, os valores seriam distribuídos da seguinte forma: 40% igualitário, 30% por performance e 30% por engajamento.

Os outros 25 clubes fazem as solicitações são as seguintes: (i) Divisão de receita de 50% igualitário, 25% performance e 25% comercial, com parâmetros objetivos e mensuráveis; (ii) Diferença de receita entre maior e menor clube tendo como alvo o limite de 1.6 ao longo do tempo (referência Premier League), com o teto de 3.5 a partir do primeiro ano; (iii) Compromisso de que a Série B receba 20% dos recursos de venda de direitos de transmissão.

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