Depois de assinar um pré-contrato com o Flamengo, Agustín Rossi foi anunciado como novo reforço do Al Nassr, da Arábia Saudita, até junho deste ano. A ida do goleiro para o clube de Cristiano Ronaldo não tira o sono da diretoria rubro-negra que se vê respaldada para que o acordo, que vale a partir do dia 1 de julho, seja normalmente cumprido.
Segundo soube a GOAL, quando Marcos Braz e Bruno Spindel foram para a Argentina com o intuito de fechar a contratação de Rossi, ouviram sobre o interesse de outros clubes, inclusive do Oriente Médio, mas o argentino optou por acertar com o Flamengo.
A ideia era negociar a liberação de Rossi agora em janeiro antes de assinar o pré-contrato. Braz e Spindel tentaram contato com Riquelme enquanto estiverem em Buenos Aires, mas o dirigente do Boca Juniors não deu retorno. Sendo assim, eles prosseguiram com o acordo, o que irritou o ex-jogador xeneize.
A decisão de Riquelme era deixar Rossi no elenco até o final do contrato, mas com a lesão de Ospina, o Al Nassr ofereceu 1,3 milhões de dólares para ter o jogador por empréstimo até o término do vínculo com os argentinos.A decisão foi boa para todas as partes.
O Boca faturou um dinheiro - o Flamengo estava disposto a oferecer no máximo 300 mil dólares para ter Rossi de imediato - o goleiro vai ganhar um polpudo salário pelos próximos meses e o rubro-negro terá seu reforço em atividade até que se apresente ao clube.
Conforme soube a GOAL, Rossi segue com o planejamento de cumprir o acordo com o Flamengo, mas caso algo mude nos próximos meses, o pré-contrato prevê uma multa. Ou seja, para ficar com o goleiro em definitivo, os sauditas teriam que pagar uma compensação financeira ao rubro-negro.
