Ícone da Inglaterra, Sir Bobby Charlton é diagnosticado com demência
Ícone do Manchester United e da Inglaterra, Sir Bobby Charlton foi diagnosticado com demência.
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A condição do homem de 83 anos foi confirmada ao jornal The Telegraph por sua esposa, Lady Norma, que espera que a publicidade da notícia ajude outras pessoas que sofrem da mesma doença.
A confirmação veio apenas dois dias depois de Nobby Stiles, ex-companheiro de equipe do Charlton no Manchester United, falecer por ter sofrido da mesma doença.
Charlton disputou 758 jogos pelos Red Devils, tornando-se o jogador que mais atuou pelo clube até 2008, quando Ryan Giggs quebrou seu recorde.
O lendário atacante conquistou três títulos da Primeira Divisão, a Taça da Europa e a FA Cup com o clube entre 1956 e 1973, antes de partir para o Preston.
Ele também fez 106 partidas pela Inglaterra e foi o artilheiro do país com 49 gols até ser ultrapassado por Wayne Rooney.
Charlton venceu a Copa do Mundo de 1966 com a seleção nacional e também com a Bola de Ouro da competição.
Sending our best wishes to @SirBobby and family ❤️ pic.twitter.com/mlYdWnZO6A
— England (@England) November 1, 2020
O United homenageou sua ex-estrela, que permanece na diretoria do clube, e ofereceu apoio à família no domingo.
"Todos no Manchester United estão tristes que esta terrível doença afligiu Sir Bobby Charlton e continuamos a oferecer nosso amor e apoio a Sir Bobby e sua família", diz um comunicado.
O ex-astro da Inglaterra Gary Lineker tuitou: "Mais um herói de nossa equipe vencedora da Copa do Mundo de 1966 foi diagnosticada com demência. Talvez o maior de todos, [Sir Bobby]. Isso é muito triste e profundamente preocupante".
Yet another hero of our 1966 World Cup winning team has been diagnosed with dementia. Perhaps the greatest of them all, @SirBobby. This is both very sad and deeply concerning.
— Gary Lineker (@GaryLineker) November 1, 2020
Charlton é o quinto membro da equipe vencedora da Copa do Mundo da Inglaterra a ser diagnosticado com demência, depois de seu irmão mais velho, Jack, que morreu em julho, Stiles, Martin Peters e Ray Wilson.
Em outubro do ano passado, um estudo sobre as ligações entre o futebol e a doença, financiado pela Football Association, descobriu que ex-jogadores têm três vezes e meia mais chances de morrer de demência do que não-jogadores da mesma faixa etária.