A manhã deste sábado foi especial para Gabriel Jesus. Autor de dois gols e responsável por duas assistências na vitória do Arsenal sobre o Leicester, o atacante de 25 anos dá indícios de que pode recuperar o futebol do passado e se destacar também pela seleção brasileira.
A equipe nacional ainda não tem um camisa 9 definido para a Copa do Mundo 2022, que será disputada a partir de novembro no Qatar. O centroavante, que defendeu o Manchester City até junho do ano passado, é tratado como uma das alternativas.
Gabriel Jesus foi o escolhido de Tite para a posição em 2018, na disputa do Mundial da Rússia. O jogador, entretanto, decepcionou na ocasião. Ele esteve em campo nas cinco partidas disputadas pela seleção brasileira, todas na condição de titular, e somou 407 minutos. Entretanto, não fez gols e nem deu assistências.
Os principais elogios ao atacante eram por sua dedicação na fase defensiva da partida. As exigências de Tite na forma de atuar acabaram atrapalhando o jogador no setor ofensivo. Depois disso, o jogador viveu um jejum de 19 partidas sem balançar as redes na seleção brasileira. Ele ficou da Copa América 2019 até o amistoso contra a Coreia do Sul, em junho deste ano, sem celebrar.
A baixa utilização no Manchester City de Pep Guardiola talvez explique a situação do atleta. Não à toa ele pediu para deixar o Etihad Stadium e acertou a sua ida para o Arsenal nesta janela de transferências.
Na estreia — a vitória por 2 a 0 sobre o Crystal Palace —, Gabriel Jesus atuou por 83 minutos, mas não participou ativamente dos gols. No primeiro duelo como mandante em Londres, o atacante foi crucial para o resultado positivo. Além de balançar as redes em duas oportunidades, deu passes para Granit Xhaka e Gabriel Martinelli garantirem o triunfo.
A atuação na manhã deste sábado no Emirates Stadium dá indícios de que o atacante pode se recuperar e se tornar um camisa 9 de respeito para a seleção brasileira durante a Copa do Mundo. É tudo o que Tite quer e sonha, já que as outras opções — Gabi, Hulk, Matheus Cunha, Roberto Firmino e Richarlison — não têm convencido há um bom tempo.
